domingo, janeiro 20, 2008

Urgências

Aqui fica a, suposta, sequência temporal do incidentes que culminaram com a morte de um recém-nascido, na Anadia. E para quem tem conhecimentos na área, é óbvio que a morte súbita pode ser uma hipótese, mas também há outras... Mesmo sendo morte súbita, quanto mais precoce for o apoio diferenciado melhor a hipótese de sobrevida. Em termos de população leiga, não se sentirá mais segura se tiver apoio diferenciado (neste caso médico) mais próximo? Neste caso foram uns minutos e se for em Trás-os-Montes, não serão muitos mais minutos?

Já, na véspera, tinha ocorrido uma situação similar. Nesta os pais admitem a existência de patologia subjacente e deste modo não atacam as recentes alterações, em termos de serviços de saúde. Mas não deveriam ser os políticos a explicar melhor esta reformulação? Falando de uma explicação com pés e cabeça, números e justificações, não apenas meia dúzia de palavras para encher jornais. Em vez de elucidarem a população estes políticos apenas se sentem perseguidos e envoltos em conspirações...

Urgente é salva a população de Lisboa, essa sim garante votos...então surgem notícias assim, como se a farmacologia fosse milagrosa... E deverá ser para isto que foi criado um livro de reclamações online para a saúde. Importa é gastar mesmo quando se está falido! Será só em Lisboa? De quem será a mão que embala a câmara da capital?

Ao que parece, há muita opinião política, mas pouca intensão de a ouvir. Como exemplo disso temos o Bolhão e outra vez o Bolhão. Também há falta de inércia política, um bom exemplo são os imobiliários onde residiram várias personalidades onde o abandono não, definitivamente, uma solução.