quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Cansaço

Uma urgência, ontem, bloco hoje de manhã e mais bloco à tarde.
No meio de tudo isto há a acrescentar que o estou a fazer em disciplina opcional, enquanto a grande maioria dos meus colegas de turma (também em opcional) estão em casa (optando por estudar para o exame).

Ocorreu-me a seguinte afirmação: "Burro!!!"

Peço desculpa por esta semana não completar a triologia de posts sobre os licenciados em medicina.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Finalmente!

A edição de hoje do Público traz nas suas 2ª e 3ª páginas uma das consequências mais drásticas do aquecimento global.

É de dizer até que enfim que aparecem notícias assim. Se estas não existirem a população continuará a pensar no dia a dia e sem se preocupar com o futuro...

domingo, fevereiro 25, 2007

Regionalização

Já que se repetiu o referendo sobre a IVG porque não fazer outro sobre a regionalização?

Deixo apenas uma afirmação de Rui Rio:
"Votei NÃO no referendo (regionalização) mas evolui, por força do cargo que desempenho"

Será isto significado que há falta de informação?

Comentários:

Caro Amigo,

Tomei a liberdade de publicar este seu pequeno "post" (com o respectivo link) no

Regionalização

Cumprimentos,  

obrigado pela confiança.
volte sempre e deixe também comentários.

cumprimentos,
osso  
Enviar um comentário

«Inicial

Porque não o Nuclear?

Faz hoje duas semanas que saiu no público uma entrevista com Thierry Dujardin - especialista em energia atómica na OCDE. Esta é uma entrevista que versa sobre as centrais nucleares e o contributo que podem ter como alternativa energética. É como se pode ver pela especialidade do senhor uma posição que pode ser um pouco parcial. Mas deixo algumas passagens que considero importantes e que merecem alguma reflexão, afinal o planeta é de todos e tal com o ambiente.

"A tecnologia existe hoje em dia, o nuclear é competitivo, os recursos estão disponíveis, é uma questão de vontade política."

"Entre a decisão de construir, as autorizações, a construção, os ensaios e a aentrada em operação estamos a falar de dez anos."

"A tecnologia de 4ª geração é muito mais ambiciosa. (...) estes reactores snão estarão disponíveis antes de 2025-2030."

"Há duas vias para os resíduos: o armazenamento directo de combustível e a triagem e reciclagem. Nos dois casos, as quantidades são muito pequenas, mas a reactividade é forte e é preciso passar por um período de armazenamento à superfície. (...) Há uma grande confiança em que estes resíduos possam ser armazenados impecavelmente duarnte milhares de anos. Há mais incerteza quanto ao que se pode passar em com mil anos. Mas felizmente a radioactividade decresce."

"Não gosto da ideia de um armazenamento mundial (de resíduos nucleares). (...) É preciso que as politicas energéticas sejam responsáveis."

"Com o ritmo de consumo actual (...) serão seis a sete séculos (de reservas urânio para as centrais nucleares). (...) 4ª geração, não será apenas uma questão de séculos, ams de milénios."

"(segurança?) Estou convencido que o funcionamento do parque nuclear nos países ocidentais, a nível de segurança, é excelente. O maior acidente, o de Three Mile Island, provocou muita emoção, muito stress, problemas de comunicação, mas nenhum problema radiológico.Tchernobil (...) era um reactor mal concebido, num sistema político que não permitia controlo em matéria de segurança nuclear. foi sobre tudo um acidente do regime soviético."

"Não direi que o nuclear é perfeito nem que deve ser excluido por ser perigoso. tratado de maneira razoável, em democracia, com autoridades de segurança independetes, operadores responsáveis e uma informação transparente pode trazer benefícios em matéria de politica energética."

Comentários:

Concordo que é um recurso energético aliciante, mas por alguma razão, nos países em que esta energia é utilizada, estão a encerrar muitas centrais...  

todas as centrais têm um tempo de vida útil. esta pode ser uma razão para o encerramento.  
Enviar um comentário

«Inicial

Na linha do que aqui foi dito

Artur Santos Silva, banqueiro, defende a aposta em "turismo de saúde" na área do Porto (notícia de o Público).
aqui, foi defendida uma aposta assim, não para cativar "turistas" nacionais mas sim internacionais.

Circuncisão reduz a metade risco de HIV

É este o título de uma notícia que se pode ler no Público de hoje.
Novidade não é!
O que acontecerá agora? Provavelmente aumentarão os pedidos de intervenções cirúrgicas (para realizar a circuncisão) e poderá diminuir a utilização de medidas preventivas como o uso de preservativo.

"meus amigos, não havia necessidade!"

sábado, fevereiro 24, 2007

Correia de Campos recua...

...mas não admite que o fez.

...quase só em urgências que estão perto de hospitais (espinho, montijo, fafe, santo tirso, pelo menos estes), mas em regiões com muitos votos (desculpem população).

Será isto normal?

O JN (tido como o jornal do povo) trazia na sua edição de ontem as seguintes notícias:

"Fecho de urgências não afecta localidades onde houve protestos"

"Ministro da Presidência em defesa de Campos"

"Hospital de S. João produziu mais 17% do que em 2005"

"Medicamentos 1,8% mais baratos"

É neste mesmo jornal que o actual ministro da saúde escreve artigos de opinião (como o próprio afirmou). Será esto apenas uma simples coincidência? Não me parece.
O ministro escreve no jornal. O jornal passa uma boa imagem da saúde em Portugal e do desempenho do ministro. Isto não é normal!

Comentários:

Não é não!  
Enviar um comentário

«Inicial

Política?

Isto que temos não é política.

"Com frequência, o debate político segue para tribunal. Frases mais agressivas, acusações demagógicas, suspeitas sugeridas e artigos de opinião são rapidamente encaminhados para tribunal"
(António Barreto, in Público 18/Fev/2007)

Economia aplicada à saúde

Como em qualquer economia de mercado o consumidor tem direito a escolher. No entanto isto não se passa no sistema nacional de saúde. Cada doente tem um só centro de saúde, onde deveria ter um médico, e um hospital da residência. Porque não pode o doente escolher onde quer ser atendido? Não seria isto estar a apostar na qualidade e diferenciação?

Associado a este tema temos a mobilidade de doentes dentro da comunidade europeia. Segundo o público (23/02/2007), a UE espera que Portugal, na presidência, impulsione esta mobilidade. Agora questiono-me se apostando na saúde não poderia ser um meio mais para desenvolver a economia e diferenciação dos portugueses. Cativando doentes estrangeiros, receberiamos dos seus estados de origem os custos das intervenções a que se sujeitassem, estimulariamos a investigação nacional, entre outros. Acho que é uma matéria que vale a pena pensar nela, mas que certamente não passará de uma ideia...

Portugal descrimina!


Apesar de várias vertentes de descriminação (Sexo, raça ou etnia, idade, religião ou crença, deficiência, idade e orientação sexual) julgo faltar ainda uma outra que o são as regiões.
Portugal negligencia todo o que está fora da grande Lisboa.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Vítor Serpa

Porque é que este jornalista de A Bola não consegue ser imparcial? (ver ponto 3)
Se calhar o Dinamo de Bucareste é bem mais forte do que a actual equipa do Chelsea!

Jornal com serviço público

Este artigo mostra que devemos procurar antes de escolher, além de ser uma chamada de atenção para as empresas.

Ilusões criadas por políticos

Comecemos pelo ministro da saúde, ele que está na baila.
Após as manifestações de desagrado de alguns autarcas, a que nada ligou; após manifestações de rua, que condenou por não priviligiarem o diálogo que tinha esquecido antes; vai agora receber representantes provincianos para lhes prometer "mundos e fundos", certamente.
Ainda hoje li ("Ambulâncias para calar autarcas") na visão que este senhor propõe o alargamento dos horários dos centros de saúde e aposta em mais transportes. Mas questiono-me, onde estão os acessos? Não é o IP4 uma das estradas mais acidentadas e mortíferas?



O Ministro da Ciência e Ensino Superior promete alterações no reconhecimento de habilitações adquiridas no estrangeiro. No que à saúde diz respeito, para quê reconhecer se o que conta são os exames (ver Recém Licenciados - Ano Comum, 13/Fev/2007)? Isso teria grande interesse se o curriculo fosse importante.

Também estas promessas deverão ser uma realidade tão grande como o é o lago do Alqueva. Esse lago que foi criado para "regar" o Alentejo e agora é utilizado para enriquecer alguns, sendo um grande investimento turístico e imobiliário.


Cuidado com os Antibióticos!

Em Inglaterra são frequentes as notícias sobre mortes devido a "superbugs". Estas aumentaram cerca de 59%.
Desconheço a situação portuguesa. Apesar disso este exemplo britânico devia levantar sérias preocupações com a prescrição de Antibióticos e também com a educação que os doentes deveriam receber quando estes lhes sãos prescritos.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Notícias chocantes

Em Portugal dá-se por um lado (IVG) e tira-se pelo outro (liberdade para ter vida). Vendo bem é sempre a tirar na natalidade!

É scandaloso como o Norte do país é a zona mais pobre. Dentro desta o seu interior ainda deve ser o que menor PIB tem. Como contributo tem a conta do gás mais cara. É justo!

Investiguem!

Quaresma não jogou contra a Naval porque não foi despenalizado.
Não foi despenalizado porque o Sr Herculano Lima tinha uma partida de Bridge.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Aristides de Sousa Mendes

Não posso deixar passar o documentário que fui ouvindo deste "Grande Português". Assim não consigo compreender que um Homem que salvou milhares e milhares de pessoas, agindo contra a vontade do ditador, veio a morrer completamente só. Não consigo entender como não houve ninguém que lhe desse a mão quando ele mais necessitou.

Fico a pensar de que vale dar a nossa vida pelos outros???

Recém Licenciados – o exame

Para que serve um exame para o qual têm que ser decoradas muitas tabelas e muitas frases?
Existe objectividade quando perguntas são anuladas porque estão mal formuladas ou contêm erros? Como podem esses erros ocorrer? O exame não leva um ano a ser preparado? Que justiça existe quando, em recurso, perguntas com o mesmo grau de erro (ou má formulação) não têm a mesma apreciação (umas são anuladas e outras não)?
Porque aqueles que optam por seguir uma especialidade cirúrgica têm que realizar um exame de medicina interna?

Tantos porquês e tão poucas respostas! É neste Portugal “medieval” que vivemos e temos que “lutar” arduamente se temos objectivos (sejam eles dinheiro ou opções de vida).

Quioto será cumprido?

Como vai Portugal cumprir (o protocolo de Quito)? É esta a questão que a Quercus lança.
Será que o govrno realmente se interessa? E a comunicação social? Há campanhas que informem os portugueses como poupar o ambiente?
Cá eu hoje esperei (e desesperei) uma hora pelo meu autocarro, sem explicação aparente para tal demora. Será necessário introduzir portagens à entrada das cidades para que os veículos ecológicos aumentem as suas vendas? Porque não benefícios para aqueles que "poupam" o nosso planeta e o preservam para os nossos filhos e netos (é melhor não passar deste porque se calhar o planeta não chega lá).

Blocos Operatórios abertos à noite

Ao que parece Tony Blair quer propôr ao cirurgiões britânicos que mantenham os blocos em funcionamento durante a noite. Curioso, em Portugal são poucos aqueles que operam (no hospital público) durante a tarde.
Uma pequena diferença de utilização dos recursos.

Jornal?

Ontem comprei o Público. Ou seja, deitei fora 1,40€. Digo isto porque em Portugal não há notícias, não existem temas para serem debatidos. Em todo o jornal encontrei uma notícia para ler, aquela a que me reportei ontem, mais uma ou outra crónica e o resto eram folhas e folhas com conjuntos de letras, formando palavras e estas frases que em pouco ou nada contribuiam para o desenvolvimento do país ou formação pessoal.
Afinal para que serve um jornal?
Acabou o referendo, acabaram os temas em discussão! Portugal é um país com tudo decidido...

domingo, fevereiro 18, 2007

Apostar na dignidade do ser humano

"(...) talvez esteja chegada a altura de se apostar, séria e decididamente, na dignidade do ser humano. (...) a solidão invadiu o mundo dito desenvolvido e civilizado (...)"
"Não se vai colocar em causa a economia de mercado, as leis da concorrência e até a competitividade, mas não podem estesos únicos objectivos da existência humana (...) Chegamos a um ponto em que muitos nada têm a perder (...) podem ser um contributo (...) até destruidor de tudo o que até aqui se conquistou (...) Porém, todo este desenvolvimento, todo este progresso já destruiu muito da própria natureza e criou uns poucos com muito e muitos sem nada."
"Ainda será exequível que seja evitado o colapso total. Mas, para que tal aconteça, são necessárias vontades e empenhamento de todos, o que não está a ser o caso (...)"
"Não estamos (...) a pensar que as teorias de Karl Marx são exequíveis (...) Já todos sentimos que, se não foram feitas mudanças rápidas, positivas, em que não seja só o economicismo a mandar, vamos chegar a um beco sem saída (...) Se tal não for feito voluntariamente, por certo que tudo acabará por acontecer de forma drástica, quando forem cada vez mais os que nada têm, e que, por isso, nada têm a perder (...)"

Agusto Küttner de Magalhães in Público, 11/02/2007

Centralização e Desperdício

O norte de Portugal é muito pobre (económicamente) e muito rico (paisagisticamente). É verdade que não se pode ter tudo, mas numa época em que a corrida por um planeta mais limpo está próxima da meta (e estamos a perder) porquê abandonar o comboio e apostar em automóveis (que são o único meio de transporte que estou a ver para os que vivem para lá do Marão)? E acessos há? Ou vamos fazer Scuts e depois ter como alternativa "um caminho de cabras"?

Por outro lado os números do desemprego continuam elevados, o combate ao défice é muito falado, mas o desperdício continua. Além disso continuo (pelo menos eu) a ver montes de "chapa" estacionados em cima dos passeios, entre outras contra-ordenações. Porque não estimular as pessoas a integrarem as forças de segurança ou criar "polícias" para estacionamento, etc.?

sábado, fevereiro 17, 2007

Notícias - update

Afinal a poluir continua a ser uma das características do homem.

E também continuamos com o país à venda. Será que a capital também está? E se for lançada uma OPA?

Médicos = Máquinas

Ainda a campanha do referendo da IVG ia a meio e já se falava do código deontológico médico.
Agora é o tribunal que quer pôr uma médica a falar duma doente sua.

Sem ética os médicos são como máquinas, será que ainda ninguém consegiu ver isso?

Comentários:

O código deontológico dos médicos não pode sobrepor-se às leis do país.
No entanto, o sigilo médico é, mais que um dever dos médicos, um direito dos pacientes. E tem que ser respeitado.  
Enviar um comentário

«Inicial

Algumas notícias

Os chineses vão governar o mundo! Para já ficam-se com as melhores notas a Inglês.

Foi encontrada mais uma medida, não machista, para pôr as mulheres em casa.

Uns não querem aceitar uma decisão popular, outros continuam a postar na macrocefalia.

O ambiente é uma preocupação de todos (sim, de Bush também ao que parece). Mas a poluição está a matar-nos, até atinge o coração... medidas têm que ser tomadas para a controlar, outras já chegam com muito atraso. Se os objectivos não forem cumpridos podemos sempre emigrar, já que onde há vida há esperança.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Recém Licenciados - Ano Comum

Como são seleccionados os candidatos às diversas faculdades de Medicina? Através das notas que obtêm no ensino secundário e nos exames nacionais. Mas isto todos sabem.

O que nem todos sabem, é que os licenciados em medicina são seleccionados, para um ano de prática clínica (chamado Ano Comum) através das suas médias de final de curso. Pasme-se o mais informado, todos os licenciados concorrem uns contra os outros tendo como método de selecção a sua média de curso. Assim, diz-se, estão todos em iguais circunstâncias. Mas será isso verdade? É obvio que não! Existem discrepâncias entre as diversas faculdades, umas em que as médias são mais elevadas e outras em que estas são mais baixas, por exemplo. Não haverá diferenças entre as capacidades formativas das diversas instituições? Certamente que umas serão melhor do que as outras, não? Olhe-se por exemplo para esta notícia publicada no JN (12/02/2007).

O sistema com está favorece literalmente as faculdades em que as notas de entrada são mais baixas, faz sentido? Verificou-se pelo último concurso, para o ano comum, esse favorecimento já que essas faculdades formam alunos com médias de curso mais elevadas. Isto é justiça?


PS1: afinal copiar, é desleal, é enganar o próprio e o próximo, mas vale a pena. Quem não copia lixa-se pois não faz testes em conjunto e tem nota mais baixa (quase sempre).

PS2: Erasmus! Que burro que fui em não fazer Erasmus. Apenas dá a nota mais alta do ano anterior e são uns quantos meses de férias. Isto sim é concorrência leal, principalmente quando licenciados em medicina formados no estrangeiros (muitos de países onde se faz Erasmus) concorrem com média de curso de 10 valores.

(para a semana teremos os exames e o acesso à especialidade)

Comentários:

Cada vez me convenço mais que a média não é tudo.

Mas como já tenho afirmado sempre que posso, acho que as médias deviam ser ponderadas por percentil.  
Enviar um comentário

«Inicial

A Felicidade dos Portugueses

Aqui ficarão algumas passagens do retrato da semana feito por António Barreto no Público Domingo, reportando aos resultados de mais um inquérito social europeu.


Parecem (os portugueses) ser os que menos se interessam por política. A maioria está insatisfeita com a democracia (mais de metade) e com o governo (mais de dois terços). Consideram-se os mais doentes da Europa e mais de metade estão insatisfeitos com o sistema de saúde. Um pouco menos de metade estão descontentes com o sistema de educação. E mais de dois terços estão insatisfeitos com a economia.

(Vimos isto com o referendo e a cada eleição que passa. “Doentes” não sei mas deprimidos – a depressão também é doença – há muitos. Os sistema de saúde não é o melhor mas não é tão mau como o pintam. A educação já a critiquei várias vezes e considero que há excesso de facilitismo. A economia é o que se sabe)


Se estão em posição de poder, mandam em alguma coisa ou alguém, se sentem segurança na sua posição social, declaram-se previsivelmente optimistas.

(Já diz o dita quem pode manda, quem deve obedece)


O combate pelo optimismo é uma das mais maçadoras pragas da vida pública. Se alguém escreve nos jornais ou aparece na televisão a mostrar algo errado, a criticar as filas de espera em qualquer instituição, a descrer da justiça que temos ou a mostrar repugnância pelo sistema educativo, logo é acusado de pessimista, descrente e céptico.

(Todos os críticos são os eternos pessimistas. As pessoas esquecem-se que sem crítica raramente há evolução)


É verdade que a qualidade de imprensa deixa muito a desejar. A facilidade com que os jornais não percebem os números, as estatísticas, os factos, as datas, as unidades de conta ou nomes é surpreendente. A quantidade de fontes anónimas ainda é de espantar. A superficialidade é pletórica.
(É necessária mais e melhor crítica em Portugal, os jornais são a fonte disso mesmo. Concordo plenamente com a mediocridade da grande maioria de publicações no nosso país. Por exemplo que luta faz a comunicação social pela preservação do ambiente? Quantas notícias lemos sobre este tema por semana?)

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Hipócrisia Americana

Sempre ouvi dizer que quem vai à guerra dá e leva.

Quantos civis iraquianos já morreram com armamendo made in USA?
Não terá sido a guerra civil Iraquiana despoletada pelo presidente Bush?

Comentários:

ou seja já morreram no Iraque mais americanos que no ataque às torres gémeas ...mas como são americanos de 2ª ... JÁ NÃO CONTAM ...
FORÇ'AÍ!
js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt  
Enviar um comentário

«Inicial

Para breve

Exames estúpidos e concorrência desleal...

É este o futuro de recém licenciados em Medicina.

Comentários:

Acho que vou gostar desse post!  
Enviar um comentário

«Inicial

Falta de acção

Os problemas relacionados com a poluição atingem, cada vez mais, todo o Mundo, principalmente aqueles países que estão junto ao mar (Portugal incluído). No entanto por cá começa-se a falar na hipótese de se instituirem portagens à entrada das grandes cidades (quais Lisboa? há mais?), sem que seja enfrentado o verdadeiro problema.

Em primeiro lugar não existem redes de transportes colectivos que prestem serviços satisfatórios à população da maioria das cidades portuguesas. Além desta lacuna, também nas cidades, vilas e aldeias, é quase impossível encontrar passeios suficientemente largos para que seja possível cruzarem-se 4 ou mais pessoas. Os peões não são suficientemente protegidos em passeios ou passadeiras. Questiono-me, então como é possível começar a pedir às pessoas para se mobilizarem a pé ou em transportes públicos?

Já agora em relação aos pecursos grande distância os preços dos transportes alternativos com um mínimo de conforto não compensam em relação ao dispendido numa viagem de automóvel (basta consultar www.cp.pt e procurar o preço para 2 pessoas numa viagem Porto-Lisboa e calcular os gasto de gasolina para 300 Km e acrescentar as portagens). Além disso parece que para o interior ou são as pontes que caem (como em Castelo de Paiva) ou então os combios que "mergulham".

domingo, fevereiro 11, 2007

Uma nova lei

Dentro em breve teremos uma nova lei para a IVG.
Gostaria que todo o tempo dispendido na campanha para o referendo de hoje não tenha sido em vão. Que de ambos os lado tenham ficado sensíveis a pontos, sobre os quais ainda não se tinha debruçado.
Neste sentido considero que será muito positivo que não só se legalize a IVG até às 10 semanas de gravidez, mas também punir a prática do aborto clandestino sem que a mulher seja penalizada. Assim sendo, seria muito bom se fosse criada uma punição para todos aqueles que facultam a prática de aborto, em estabelecimentos não reconhecidos, a mulheres com gravidezes inferiores a 10 semanas.
No caso de o aborto ser realizado após as 10 semanas considero que é um caso que merece mais discussão e não consigo defender nenhuma posição definitiva pois não tenho posição formada. A mulher deve ser punida pois já teve 10 semanas para pensar contudo podem existir situações que a "impessam" de realizar o aborto nesse período inicial (não me lembro de nada, mas pode haver).

Vamos fazer uma lei para ser cumprida por todos. Vamos fazer uma lei para durar. Vamos respeitar a vontade do povo.

Comentários:

Caro Osso:

Li agora o seu post e concordo com o que escreveu. E o que acha de se impor aconselhamento médico obrigatório para as mulheres que façam IVG?

Cumprimentos,

Mortner  

Ganhámos! Morria de vergonha se o "não" tivesse tido maior número de votos, mesmo assim sinto-me um pouco perturbada pelos resultados finais. Num país assim até dá medo partirmos para outras ideias de referendo mais extra-planetárias :))  

A proposta que está na forja obriga a aconselhamento médico obrigatório ANTES da IVG. Onde a mulher será 'confrontada' com todas as outras hipóteses, no fundo para se ter a certeza que a mulher tem a certeza do que quer fazer.  

Considero que sem dúvida deve haver um aconselhamento, caso este seja possível. Mas apenas este não chega. também deve haver um acompanhamento após o aborto (caso este se realize ou não) de modo a instituir a educação sexual àqueles onde ela não chega.

Caso estas medidas, entre outras, sejam implementadas questiono-me mesmo se não se deveria sugerir um limite máximo de abortos por pessoa (visto que ao ter a consulta de planeamento familiar o risco de ocorrer um novo acidente é diminuto). É claro que este ponto poderá ir contra a questão referendada e também contra as ideias dos vencedores, ou seja, é um pouco utópico  
Enviar um comentário

«Inicial

Referendo, o fim

O SIM venceu!
Não foi o meu voto. Contudo saúdo todos os que votaram e lamento a elevada abstenção.

Agora, para finalizar a discussão sobre este assunto vou deixar um pequeno texto (sarcástico) com algumas ideias que me ocorreram após ter exercido o meu direito de voto:

"Na China foi Mao Tse-tung que as mulheres começaram a ter significado. Com ele a mulher ganhar relevo pois começa a ser vista como o "animal" que serve o homem. Hoje e como todas as sondagens apontavam, a mulher passa a ter mais importância do que o homem, pois pode planear a sua descendência sem a sua opinião."

41º

Fui o 41º a votar, eram cerca de 11h.

Afinal parece que apesar de tanto debate e tanta mobilização a a fluência não é assim tanta (lamentavelmente).

Comentários:

Votas em que freguesia?
Eu ainda não fui votar. Vou mais tarde.
Mas espero que, quando for, já tenham votado mais de 41! Mal estaríamos.

Na minha freguesia, no meu concelho e no meu distrito ganhará o Não. E dada a fraca afluência parece que o mesmo vai suceder em termos nacionais.  

Pedro,

voto em Matosinhos (sala nº 19).
mas as notícias não mostram resultados muito diferentes (até às 12h, segundo o publico online, tinham votado 11,57% dos eleitores).
independentemente de quem vença é mau, muito mau. aliás tem sempre sido mau, mas os responsáveis continuam a cometer os mesmos erros. os portugueses estão de costas voltadas para a política e os políticos fecham os olhos e fingem estar tudo bem.  

Votei algures a SUl...onde o "NÃO" vai ganhar.
Viver, aqui, pela vontade da maioria - SIM - é que não é nada saudavel. Pena.
Abraço
Paulo  
Enviar um comentário

«Inicial

Alberto João

Quer se goste ou não. Quer seja imposto ou escolhido. Quer seja compreendido ou incopreendido. Alberto João tem pelo menos alguma razão, e ainda mais na declaração que não surge neste notícia.

Alberto João disse o que todos sabem e o que ninguém combate: "Os governantes centrais priviligiam sempre a zona mais rica do país, com OTAs, TVGs, etc, em prejuízo das restantes regiões do país"

Quer se se goste ou não, tenho que concordar com o Sr. Alberto João.

Comentários:

Hoje nao é dia para se fazer uma declração destas.
Mas já vimos que homem não tem educação nem respeito pela democracia.


É por estas e por outras que defendo a Independência da Madeira.  
Enviar um comentário

«Inicial

Ridículo!

É hoje notícia do Público Domingo: "o futuro dos referendos posto à prova pelo interesse dos eleitores".
Questão que aliás ouvi, num dos telejornais da hora de almoço, ser feita ao Presidente da República.
Questiono-me, se a abestenção vencer nas próximas eleições legislativas, presidenciais ou autárquicas se havemos de abandonar a democracia que nos rege?

Além deste tema lamento as notícias que surgem nos canais televisivos, em que vemos todos os lideres partidários serem entrevistados. Porquê? Para quê? Para tentar que exprimam as suas ideias? Meus senhores esse tempo já passou! Uma vez mais lamento a má informação (leia-se comunicação social) que existe no nosso país.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Abordagem Política à IVG

Isto não é esclarecimento.
Isto é política pura e dura (ataque constante e dirigida àqueles que têm opinião oposta)
asSIM não vale a pena porque na generalidade não esclarece, não revela o que está em causa, nem propõem a solução para o voto. contudo tem alguns pontos em que concordo.

Já agora o site está engraçado (http://assimnao.org)

Afinal não é tanto asSIM

in assimnao.org

Alguns números

"Em Espanha por cada 100 nascimentos realizam-se hoje 19 abortos, em França por cada 100 nascimentos realizam-se hoje 27 abortos, em Inglaterra por cada 100 nascimentos realizam-se hoje 29 abortos".

(Isabel Neto in publico.pt)

Comentários:

Pelo menos esses países tem uma números. Sabem exactamente quantos abortos se fazem, usam-no como indicador de saúde, para analisar e alterar os programas de prevenção.
Nós preferimos tapar o sol com a peneira. Já agora em relação aos números de Espanha, não esquecer subtrair o número de abortos de portuguesas, ou adicionar os nascidos em portugal.  
Enviar um comentário

«Inicial

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

IVG

Eu juro que não queria...

Toda esta discussão acerca do referendo irrita-me profundamente. Pelos argumentos, pelos fundamentalismos, pelos dislates.

Voto Sim, assim como no referendo anterior já votei. Não vou argumentar o porquê. Não vou alimentar discussões infindáveis, pois todos acham já ter uma posição bem definida. É mais uma questão de fé, de moral, que de argumentação, pois por argumentação científica o Sim ganharia facilmente.

Mas ao ver este nosso projecto conjunto (moribundo) aparecer do fundo da campa a defender o Não, teria de aparecer alguém a contrabalançar para o Sim.

Quero apenas frisar dois pequenos pontos para reflexão.

Se estão todos tão preocupados com o 'início da vida', com um embrião de 1 semana já faz isto ou aquilo, porque não vemos esses mesmo movimentos a lutar contra o uso do DIU ou da pílula do dia seguinte? Ambos são métodos abortivos, na concepção de que a nova vida aparece na fecundação. Ambos tem como um dos mecanismos de acção impedir que a mórula (já com uns dias) nide no útero... Ou há moralidade ou comem todos...

O segundo 'argumento' que me tem mexido nas entranhas tem sido o novo movimento do Não em que defendem 'Votem não no referendo (sobre a DESPENALIZAÇÃO DA IVG) e depois nós alteramos a lei para despenalizar o aborto (para que as mulheres deixem de ser presas). Até querem que nem sejam 'processadas'. Apenas que aceitem o que o Ministério Público lhes propuser. Umas chibatadas? Um silício na coxa durante uma semana?

Haja bom senso.

Comentários:

Finalmente mais alguém a escrever, já tinha perdido a esperança...

em relação ao que escreves, não posso estar de acordo uma vez que também sou contra a utilização da pílula do dia seguinte (o DIU não sei como funciona, e sei que é uma falha grave na minha formação mas G&O não é para mim).
agora no que à pergunta diz respeito parecemos uns autênticos anormais a dizer aquele votou a favor deste e agora diz mal,... parecem crianças. a meu ver a pergunta é má e por isso se levantam essas questões de se alterar a lei após o referendo.
quem pode confiar netes políticos???  
Enviar um comentário

«Inicial

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Assim é mais bonito...

... e mais fácil de perceber o que é "a coisa humana".
Já viram a alegria, tanto do médico (cientista) e dos pais, ao ver este BÉBÉ.
Podemos ouvir nos comentários entre outras coisas: "tens vários comportamentos, cresce e reage a estímulos, e como os seus reflexos se preparam para a vida extra-uterina".
Chamo especial atenção para estas alturas:
2:07 - embrião com 6 semanas.
2:20 - embrião com 8 semanas e primeiros movimentos.

Ecografia bidimencional de 10 semanas

O que é "aquela coisa humana" que está ali?
Vale menos do que uma mulher?
Vale menos do que tu e eu?

Comentários:

Presumo que aquele que ali está não seja resultado de uma violação, ou portador de trissomia 21! é que se for, pela actual lei vale menos do que eu e tu! Não vejo muitos defensores do não a propor acabar com estas excepções previstas na lei...  

são excepções com as quais eu não concordo poruqe considero que todos têm que ter a sua "hipótese". contudo foram aprovadas democraticamente e como tal tenho que as respeitar, tal como respeitarei a decisão que os portugueses tomarem no dia 11. gostava é que soubessem o que votam (e não dizer que apenas quero ver a mulher despenalizada ou quero ser igual ao resto da europa)  

Osso:

Ao fim de 3 meses de amenorreia (...passe a imagem, sem ofensa), o tema da IGV, fê-lo acordar.
Afinal, "eu não queria" ... que o "SIM" ganhasse!
Fique descansado que "a culpa não é do médico". Poderá, quando muito, ser do referendo.  

Saúdo o teu regresso à blogosfera (e em força!) com o tema da IVG.

A ecografia obstétrica é das coisas mais belas que existem em Medicina. Adorei assistir durante as residências de Obstetrícia.  
Enviar um comentário

«Inicial