quarta-feira, outubro 31, 2007

Saida da UE

Vital Moreira sugere um referendo para que Portugal saia da UE.
Já agora para onde iriamos? Estas sugestões não têm qualquer futuro uma vez que não presentam qualquer solução é simplesmente falar por falar, e para quê? Talvez cair no ridículo...

Que decisão?

Com esta diferença de custos qual será a decisão do governo?

Não me surpreenderia se "pedissem" mais um (apenas mais um) esforço aos portugueses (ainda por cima para investir em lisboa...).

terça-feira, outubro 30, 2007

Educação sem rumo

Com estes números consigo entender os objectivos da ministra da educação e do governo. Convergência estatística com Europa a todo o custo... hipotecando o futuro nacional.
Como aqui disse sou contra a abolição das faltas. Também não gosto da falta de rigor por que envereda a nossa educação, onde importa qualificar sem saber.
No ensino superior também não se está melhor. Vagas a mais para saídas a menos. E um processo de Bolonha para o qual o Estado (pelo menos) não está adaptado. Vejamos o exemplo de Medicina onde os finalistas supostamente apresentam uma tese de mestrado, numa área à sua escolha. Depois de terminado o curso terão o fatídico exame (do Harrison) para seriação de posição de escolha das vagas de formação para especialidade disponibilizadas pelo ministro. Para quê o mestrado e a tese?

Se calhar o PM quer para os outros aquilo que fez. Assim seremos um país de corruptos onde tudo se compra e nada se cria...

domingo, outubro 28, 2007

Nunca é tarde para começar...

...a reciclar
...a poupar água
...a gastar menos gasolina
...a utilizar mais os transportes públicos
em fim a "poupar" o planeta.

Mas enfim como seria a terra sem o homem? (via mesa da ciência)

sábado, outubro 27, 2007

Formação e Ciência. Que futuro?

Quem ouvir o Sr Sócrates a falar pensa que o nosso país é um paraíso para a investigação. A realidade mostra o contrário, apesar de algumas melhorias (poucas para tanto alarido). Curioso é que nem o Governo aposta na formação contínua, diferenciação profissional ou valorização curricular. Cabe questionar: o que vale uma pós-graduação, um mestrado,...?
Pior do que isso, e ao contrário do que se apregoa, fomenta-se o analfabetismo (qualificado).

Comentários:

Creio que a resposta é simples: para o Sr. Sócrates, como para qualquer demagogo, mais importante que ser é parecer. A questão fulcrar é a aparência das coisas. E é na aparência que ele aposta. A realidade, essa é demasiado inconveniente. Não fica bem...  

Rectificação a lapso de escrita: onde se lê "fulcrar" deverá ler-se "fulcral"!  
Enviar um comentário

«Inicial

sexta-feira, outubro 26, 2007

Falha o Planeamento

Há coisas que não entendo!
Um país com professores no desemprego tem uma educação má. Com arquitectos a mais não existem normas de construção nem de planificação das cidades.

Por isso não me surpreende a notícia do JN. 2 novas rotundas na circunvalação! Surpresa seria a reabilitação da circunvalação, com colocação de passeios, vias de BUS, passadeiras, ... condições de "habitabilidade" para todos os fogos habitacionais que nascem em seu redor.
Em vez de se lavar a cara a esta via vamos colocar 2 rotundas que provavelmente não diminuirão o excesso de velocidade, a mortalidade nem a sinistralidade,... e ainda podem aumentar os acidentes de viação.

Terminaria com uma questão: Será dificil pensar e questões de fundo?


PS: Já nem falo na morosidade de todo o processo. E se fosse em Lisboa?

quinta-feira, outubro 25, 2007

Fair Play

Dida, guarda redes do AC Milão, foi punido com um jogo de suspensão (após recurso) por simular uma lesão após ter sido tocado no ombro por um adepto. O clube organizador, Celtic, apenas teve que pagar uma determinada quantia monetária (não sendo por isso penalizado desportivamente).

Esta pequena introdução serve apenas para ver a discrepância de critérios que a UEFA tem. Mas se neste caso ambos os clubes foram multados pode dizer-se que, em parte, foi feita justiça. Não me esqueço de uma excelente jogador, Marco van Basten, que foi "afastado" do espectáculo devido a problemas num tornozelo. O que fazem as entidades reguladoras do futebol, mais do que emitir recomendações aos árbitros, em casos de anti-desportivismo que podem por em causa a integridade física de atletas ou mesmo a saúde física de alguns colegas de profissão?

No último jogo do Porto, na liga dos Campeões, contra o Marselha, o jogador Niang atingiu dois jogadores portugueses (em duas jogadas diferente), com a sola da chuteira, no joelho, sem que conseguisse disputar a bola. Se na primeira vez o árbitro nada fez, na segunda exibiu um cartão amarelo. Pergunto se isso será suficiente para actos como estes?

A UEFA nada diz a este respeito... Se pode ter havido alguma dificuldade em analizar os lances em tempo real, julgo que estes actos são demasiado graves para que passemem claro e deveriam ser analizados à posteriori e severamente punidos. Não será que o mesmo artigo 5 que penaliza Dida não se aplica ao jogador "francês"?

Comentários:

muito bem visto...esse jogador deverioa ser castigado com a mesma veemência que foi o dida...  

Considero que o castigo deveria ser mais pesado e o do dida mais atenuado. porque enquanto o guarda redes prejudica o espectáculo, por um curto período de tempo, o niang poder por em causa o jogador atingido por algum tempo ou mesmo afastá-lo do futebol.  
Enviar um comentário

«Inicial

quarta-feira, outubro 24, 2007

Porque o ambiente importa

Na Califórnia uma multidão está fora de casa e muitos (já) não a têm.
Que consequências sofrerá Bush pela sua ignorância?

Comentários:

O Bush quer lá saber dos desalojados. Desde que as verdinhas lhe entrem no bolso... Aliás, o pós-Katrina mostra muito bem isso!  
Enviar um comentário

«Inicial

domingo, outubro 21, 2007

SCUTs vs Auto-Estradas

Quanto tempo a mais se demora do Porto a Braga se o percurso for feito pela estrada nacional e não pela A3? E do Porto a Guimarães? Porto - Viana do Castelo? Porto - Aveiro? Porto - Amarante?
Pois é, é muito mais tempo (a não ser que se faça o trajecto de noite sem qualquer movimento).
Devido a várias estratégias de mau planeamento, devem ser os portugueses e as empresas a pagar? Acabando por ser uma pagamento duplo: pagar a estrada (auto-estrada) e pagando o imposto sobre combustíveis.

Se o Sr Mário Lino sair de "portugal" e vier ao deserto vê que em vez de transformar SCUTs em Auto-estradas deveria era pensar em converter as As em SCUTs.


PS: comparem também os preços, por quilómetro, praticados pela Brisa e pela AENOR...

Comentários:

Mais uma vez parabéns pelo comment:
Este é mais um dos temas que a mim me incomodam: o despesismo político e sujo que se vê na nossa política.

Uma pergunta acho que resume tudo:

"COMO È QUE PRIVADOS PODEM TER CAPACIDADE SUPERIOR AO ESTADO DE ENDIVIDAMENTO???"
è que é óbvio que as auto-estradas são mais do que lucrativas. Insiste-se em adjudicar a sua construção e exploração a empresas privadas -
Mas isto cabe na cabeça de alguém???


Basicamente:
EH pa, tenho q fazer aqui uma coisa que até é boa para o país e ainda podia ganhar aqui dinheiro para financiar outra, ou reforçar a caixa de pensões, ou até fazer estádios...
Mas como tu és um tipo fixe e ajudas aqui o partido há uns anos importas-te de FAZER O FAVOR de construir essa cena???  

Excelente timing, meu caro.
Quando mais não seja pois o governo (no estrito cumprimento das promessas eleitorais), acaba de autorizar a EP - Estradas de Portugal a introduzir portagens nas ICs e IPs que ache "justificável", no âmbito do novo esquema de financiamento daquela entidade. (Vd. Jornal de negócios 19/10/2007)  

Desconhecia essa notícia.
É lamentável! Já não chega os carros serem muito mais caros em Portugal do que no resto da Europa, devido aos elevados impostos, como também agora se paga por cada espaço de estrada...

qualquer dia pagamos para respirar...  

E porque só se paga portagem até à Maia? É mais barato Famalicão-Porto que Famalicão-Póvoa.  
Enviar um comentário

«Inicial

sábado, outubro 20, 2007

Defesa

Será que isto irá mudar alguma coisa?

Provavelmente não, mas os árbitros já falam (pelo menos uma vez, pelo menos alguns).

sexta-feira, outubro 19, 2007

Contas

Uma das justificações que o Sr ministro da saúde deu para aumentar as vagas em medicina era o aproximar duma época de carência, devido a muitas aposentações.
Curiosamente a idade de reforma aumentou, com ela muitos médicos (aqueles dos cursos de "mais que muitos") continuam no "activo". Apesar de tudo isto o Sr ministro quer rebentar com as escalas...
Na FMUP já não há doentes para tantos alunos, como será quando não houver doentes para tantos médicos?
É para causar desperdício que servem os nossos impostos?

Comentários:

O corporativismo a falar. Tenha calma meu caro. O desemprego (que já assola quase todas as profissões é mau não é?) é uma chatice, e o poder de reivindicação cai a pique. Paciência....  

Acho que o nosso governo gosta de ter desemprego em todas as profissões!!!
Vejam o q aconteceu com a enfermagem: ainda há poucos anos havia muito emprego e agora......com a medicina só ainda não está assim pq, felizmente, ainda n há privadas a abrir vagas ao "gosto do freguês"!!! Mas, n tardará muito... pelo andar da carruagem!
O que interessa é deixar o povo contente e se ele quer mais vagas para medicina para que a média baixe e para,supostamente, colmatar a falta de médicos, entao: abram-se mais vagas!
É triste.....  
Enviar um comentário

«Inicial

Exame de Especialidade

Pelo que se pode ler neste aviso (ponto 6.3) é melhor ir, nem que seja a "morrer", ao exame.
Todos os que tiverem justificação, dentro dos termos legais, para faltar ao exame podem realizá-lo numa segunda oportunidade, apenas em Lisboa. Contudo, estes apenas podem escolher dentre as vagas não ocupadas por aqueles que realizaram o exame na data prevista. Por outras palavras é melhor tirar 0 (zero) do que falta e "sacar" um 100 na 2ª chamada.

PS: o aviso oficializa a data de 29 de Novembro para realização do exame. "nem vou poder ver o Liverpool vs Porto (28/Nov) em paz..."

quinta-feira, outubro 18, 2007

Está Mal!

Continuarmos a viver numa ditadura em que não existe liberdade.
Falta hipótese de defesa, quando se pode acusar, insinuar ou manipular a opinião pública.
Falta de planeamento, prudência judicial (se calhar) e incapacidade política.

Código Deontológico

O que é um código deontológico?
Que motivos devem levar à sua alteração?
Quem é o Governo para "mandar" alterar um?

Cirurgião com HIV

Esta notícia merece alguma reflexão:
  • devem os doentes ser informados da situação clínica do seu médico, devido ao aumento (se bem que ligeiro) do risco de infecção?
  • neste caso o "rastreio" foi aceite, mas também pode ser rejeitado pelo trabalhador. O que fazer nessas situações?
  • poderá o hospital, unilateralmente, atribuir novas funções a este cirurgião, nomeadamente proibição da entrada no bloco operatório, de modo a diminuir custos com medidas de combate à infecção?

aqui estão algumas reflexões do bastonário da OM.


Comentários:

Quando os médicos não se mexem em alterar uma Realidade que lhes bateu à porta, alguém tem que alertar para incongruências, não acha?

Ou tb pensa que a realidade era correcta? Aja com maturidade intelectual. Demagogias, não! Penso que a O.M. pecou por tardia, foi criticada, com razão! Com a lei do aborto, existem graves incompatibilidades que precisam de ser alteradas. Outras Ordens profissionais já procederam a esta alteração. Imobilismo!! Precisamos sim é de mudança! Quanto a frase, quem é o governo para mandar um ? Não deveria ser ele a mandar deveria ser a Ordem a tomar a inciativa, bem como dizer a alguns colegas, que se recusam a fazer um aborto no publico, mas fazem-nos na privado. Conheço alguns casos, já falei com as pessoas e intelectualmente sinto-me questionado sobre se a nossa Ordem está a fazer um bom papel neste ambito!

Quando os primeiros casos de denuncia surgirem, os médicos, nós teremos mais uma vez que ouvir, o que o "governo manda, pois mais uma vez nao soubemos intervir atempadamente, como outras Ordens profissionais- dou o exemplo de uma Ordem recente, a dos enfermeiros, que já alterou o seu codigo e enviou na sua revista um alerta de sanções caso a incompatibilidade aborto publico\privado acontecesse. Li e fiquei pasmo com que a nossa Ordem tenha ficado paa tráz!

Ouvi as declarações do ministro e do nosso bastonario, tive pena e vergonha de o ouvir falar. Mas tem razão quem é o governo para propor a alteração... Deviamos ser nós a propo-lo. Que lhe parece?

Dr.Pimenta R.  
Enviar um comentário

«Inicial

quarta-feira, outubro 17, 2007

Desespero?

Será esta uma medida de desespero não só pelo "fim" do petróleo mas também pela protecção ambiental?

Pobreza

Porque hoje é o dia Mundia da Pobreza, o Presidente tem vergonha porque somos dos mais pobres da UE.
Pior do que sermos dos mais pobres é que a pobreza veio para ficar e quem sabe para alastrar. É de enaltecer a solidariedade que os portugueses têm, mesmo passando dificuldades e quando dependem tanto de outros. Um pacote de arroz aqui, uns cêntimos ali, mais uma moedas acolá,... mas sempre dinheiro ou produtos "novos".
Já estamos a começar a adoptar a ideia da reciclagem para o lixo, porque não utilizá-la para outros bens? Calçado, roupa, móveis,... certamente que haverá quem faça bom proveito deles.


PS: Com tantas instituições de caridade e solidariedade social, não haverá muitas a lucrar bastante com a "bondade" de terceiros?
PS2: O presidente também poderia falar da pobreza de democracia.

Comentários:

Deveria ter vergonha de ter passado 10 anos como primeiro responsável político do país, e pouco ou nada ter feito para diminuir essa pobreza, situação agravada pelo facto de ser professor de economia (caseira?).  
Enviar um comentário

«Inicial

Atraso

As 117 mortes em acidentes de trabalho são mais uma faceta do atraso português.
Recordo que quando visiteu a Tower Bridge, em London, havia uma placa referindo um total de 4 mortes (salvo o erro, que se existir não é muito grande) durante toda a empreitada.

Quantas empresas têm medicina do trabalho? E nas que há, em quantas é que é bem feita? E se for bem feitas quantas são as que aplicam as recomendações? E se não forem aplicadas as recomendações, o que acontece?
Nada. A legislação apenas diz que é necessário haver um exame médico, sem mais especificações.

PS: o que nos vale é que pelo resto da Europa os telejornais não são novelas, como cá, e a atenção dada aos países estrangeiros é diminuta.

Enfermeiros querem vagas

Os enfermeiros querem que mais vagas sejam abertas para trabalharem.
Eu diria que antes de "fechar" as entradas para as escolas (combater o excesso) não se deveriam abrir vagas para aqueles que não têm emprego (o que seria remediar a situação).
Não podemos também esquecer que o "ideal" de um enfermeiro por doente não é exequível.

Comentários:

realmente não se pede um enfermeiro por doente , mas sim condições em termos de recursos humanos que permitam prestar cuidados de enfermagem com dignidade , "os enfermeiros" aqueles que estão nos serviços 24h/24H ao lado do doente, ouvem as suas queixas ,os seus desbafos etc.....  
Enviar um comentário

«Inicial

segunda-feira, outubro 15, 2007

Médicos a mais...

... finalmente há alguém que o diz sem em surdina (o Primeiro de Janeiro, já, não é um grande veículo de informação).

Comentários:

Excelente texto no Primeiro de Janeiro.  
Enviar um comentário

«Inicial

domingo, outubro 14, 2007

Governo Virtual

Grande pompa quando o ministro da economia entrega uma "pen drive" com o orçamento de Estado para 2008. Gostei (mais) foi ver um assessor que estava sempre a dar instruções de como "aquela coisa" funcionava.

Dias antes tinha sido anunciado que o défice ficaria abaixo dos 3%, logo vária personalidades defenderam que isso se deve ao poder de sofrimento dos portugueses. Objectivo conseguido, proposta na ponta da língua: "...e baixar os impostos?". Parece ser um pouco permaturo, afirmam vários economistas.
No meio de todo este emaranhado voltamos ao orçamento, que nos tráz várias más notícias:
1. os reformados que contribuiram durante uma vida, para garantirem a sua reforma e a de outros, vão ser penalizados e pagar impostos (uns de novo e outros ainda mais);
2. os deficientes, coitados já não lhes basta todos os obstáculos que têm quando saem de casa, ficam mais do que sobrecarregados;
3. por fim temos benefícios virtuais onde são prometidas regalias fiscais para quem tiver filhos (atenção, mas só até aos 3 anos por isso depois disso é lucrativo "abandoná-los"). Isto até parece uma boa política e quem não paga, mas acaba por receber, IRS? Onde é que está aqui o benefícios?

No fundo o que parece é que cada vez se pede aos portugueses para fazer menos e ter mais, mas pagando para isso...

Comentários:

Acho que não seria "prematuro" você arranjar um "assessor", pelo menos para português...e não é o orçamento que nos "traz" essa má notícia!

Neste caso, a culpa é do médico (se o é).
Enigma  

Desculpe os erros e obrigado pelas correcções. Mau hábito o meu de não ler depois de escrever.  
Enviar um comentário

«Inicial

Optimismo vs Preocupação

Os 47 mil colocados no ensino superior são um orgulho para o Governo.
Mas como já defendi, por diversas vezes, o número de vagas existente nas Universidades é excessivo, não só em Medicina. Estes números levanta-me diversas preocupações.
1. Se por um lado este ano atingimos um número recorde (os tais 47 mil), daqui a 5 ou 6 anos vamos atingir outro, o de maior número de recém licenciados sem colocação no mercado de trabalho.
2. Com o facilitismo que impera no ministério da educação, onde "reprovar" é significado de más práticas, mediocridade da formação e ainda má qualidade dos professores, cada vez mais o número de colocados no ensino superior aumentará (se assim as vagas o deixaram, o que não será problema pois será uma medida muito populista e que enganará muito boa gente) e alguns anos mais tarde as taxas de recém licenciados desempregados, com explicado no ponto prévio.
3. E quanto aos ordenados dos licenciados? Se actualmente há muitos que auferem o equivalente ao salário mínimo ou pouco mais, quando deveriam pelo menos receber o equivalente a 2 salários mínimos, como será no futuro???

Comentários:

Este comentário foi removido pelo autor.  

Começo a ficar fã deste blog.
É que vocês dão memso nos pontos que eu concordo e da minha especial preocupação.
Este ensino superior tem mesmo que ser repensado e reestrurado.
E não pode haver espaço para mais falcatruas e facililitismos, tanto no ensino privado (e aqui há ás mãos cheias de exemplos) como no ensino público(aqui, infelizmente também conseguimos encontrar muitos maus exemplos).
EXAMES ANUAIS OBRIGATÒRIOS E IGUAIS para as disciplinas anuais fulcrais de cada curso - JÁ.
E o ensino seria tão melhor...  
Enviar um comentário

«Inicial

sexta-feira, outubro 12, 2007

Um deserto chamado Portugal

Com o encerramento de mais postos de polícia, sendo que a maioria ocorre no interior, pergunto:
Quem quer morar onde apenas vivem 2 ou 3 pessoas?
Sei que é mais caro, mas é necessário povoar o interior nacional e não despovoá-lo (que é o mesmo que dizer deixá-lo à mercê dos espanhóis).
Neste sentido julgo que as autarquias devem ter mais autonomia financeira e aquelas com menor capacidades económicas receberem a ajuda Estatal. Actualmente o que vivemos é o investimento de cerca de 80% em Lisboa, 10% no Porto e o resto para o país (estes números são baseados no programa prós e contra de há uns meses atrás trasnmitido do palácio da bolsa, no Porto).

quinta-feira, outubro 11, 2007

Rastreios II

Completamente pasmado, foi como fiquei quando li a notícia (no DN) de uma cápsula para rastreio do cancro colo rectal.
Curioso é que a cápsula custa "apenas" 1500€.
Rastreio para se rastreio tem que ser barato (grátis se possível), cómodo, exequível e aplicado a determinada população.
Quando se paga para ir ao Serviço de Urgência e por colonoscopias quando realizadas sob anestesia, não estou a ver o sr ministro Correia de Campos a desembolsar cerca de 4 500 000 000€ (se considerarmos que 30% dos 10 000 000 de portugueses têm mais de 50 anos). Assim barato, barato não fica.
Cómodo é. Para a colonoscopia é necessário um grande sacrifício antes (ingerir soluções para "limpar" o cólon) e durante (vulgo "enfiar" o tubo).
Quanto à capacidade de executar tal exame fico com as minhas dúvidas. Sendo que segundo o veiculado no artigo refere que a "cápsula" tem a autonomia de 9h e o trânsito intestinal leva algum tempo mais do que isso, podendo atingir alguns dias.
A população está cá, mas julgo que gostava mais que a anestesia lhe fosse oferecida...

Comentários:

De facto, esta notícia não faz sentido nenhum e prova que quem a escreveu não teve o mínimo cuidado em se informar... Nada que não estejamos já habituados!  

julgo que um exame destes custa em média 400 a 500 euros no privado. no público custa 6 meses pelo menos...a cápsula custa 1500.Será que pode ser reutilizável?

também seria benéfico, dado que a notícia foi pouco esclarecedora, que nos pudesse publicar um post com mais pormenor e com informação mais fiável e completa.

obrigado.  

Creio que muitos jornalistas que escrevem e editam notícias do foro da saúde, não têm sensibilidade nem conhecimento para discernir aquilo que lhes "é dito" (para já não falar das más interpretações). Penso ter sido o que aconteceu nesta situação.

Atenciosamente Miguel Teixeira  

Julgo que mais importante do que gastar 1500€ numa cápsula, da qual toda a informação que tenho é a da notícia, é fornecer anestesias para que a adesão à colonoscopia seja maior  

Concordo inteiramente consigo colega, eu diria que ia de encontro com o seu pensamento e talvez um pouco mais além. O fundamental seria fornecer um consentimento devidamente informado com o esclarecimento do doente na possibilidade de executar o exame com sedação. Infelizmente sabemos que a realidade se encontra muito aquém deste pensamento...  
Enviar um comentário

«Inicial

Formação: qualidade e quantidade

Pedro Morgado deu o mote:
é obrigação do Estado formar com qualidade e na medida do necessário.

Cabe aqui realçar que o necessário para uns é escasso para uns ou excessivo para outros.
A discussão, no Avenida Central, está animada... Mas os comentários de ivan aka bandinho merecem alguma reflexão, na medida em que apresenta algumas soluções para a enchurrada de asneiras que se andam a fazer.
(...) a regulação deve ser feita apenas pelas ordens, sindicatos e associações profissionais.
senão acontece o problema da arquitectura. muitos cursos, uns bons, outros péssimos. o estado decidiu que todos eram bons, mas quem tem curso na fernando pessoa lixa-se, ou na lusiada. e a ordem é obrigada a aceitar... se à ordem fosse permitido fazer exames diferentes a alunos com formação diferente...
no caso da medicina, seria a ordem a aceitar ou não os licenciados.(...)

Isto de serem as ordens, e afins, a controlar quem tem capacidade, ou não, não está mal pensado e até já se faz, pelo menos em parte, em alguns países da Europa. Uma vez mais, trago aqui o exemplo do Reino Unido, onde um médico após terminar a sua licenciatura realiza 4 anos de internato durante os quais se sujeita a exames de acesso ao Royal College of Physicians ou Royal College of Surgeons. Após ter sido admitido na instituição, a que concorreu, procura a especialidade que desejar (tendo já feito uma pré-selecção entre médica ou cirúrgica).

Pode ser um caminho... onde não há tanto o quero, posso e mando, em que vivemos actualmente.

Comentários:

obrigado pela referencia!

abraço.  

Bom texto. Parabéns.  
Enviar um comentário

«Inicial

quarta-feira, outubro 10, 2007

Pena de Morte

No desporto o juíz é quase sempre crucificado, por isso o presidente da liga quer recorrer a novas tecnologias para reduzir o erro.
Agora na vida real o que se pode fazer quando um juíz erra, se a sentença for a morte?
Se nada mais houvesse a discutir não seria apenas a possibilidade de erro uma razão para abolir a pena de morte?

Rastreios

"Só o cancro do pulmão mata mais que o carcinoma colo rectal (CCR)."

in Harrison, 16ª edição.

Atendendo que em Portugal não está implementado um rastreio para o CCR. Sendo este um cancro de evolução lenta e, na maioria das vezes, detecção fácil, um doente que seja diagnosticado em fase avançada não poderá insurgir-se (vulgo processo judicial) contra o sistema de saúde (vulgo ministério da saúde)?
Além de não existir o rastreio sempre que é necessária uma colonoscopia, esta só é comparticipada se realizada sem anestesia. Tal acto de tortura...

Podia ser mais claro...

No dia 29 de Novembro realiza-se a prova de seriação (exame do Harrison) para todos os que querem ter acesso ao ano comum em 2008 e para escolha da especialidade, a iniciar em 2009.
Uma das razões apontadas para a realização deste exame é uma maior transparência no acesso à especialidade. Em nome dessa transparência várias centenas de páginas têm que ser "empinadas" de lés a lés.
Se um concurso aberto (à semelhança do que se passa no Reino Unido), com avaliação de curriculos, é muito suspeito então porque só 8 meses depois de serem conhecidos os resultados (o mais tardar a 7 de Março) é que surgem os mapas de vagas (31 de Outubro)?
Parece-me que isto não é ser transparente, nem justo,...

Comentários:

Passamos todos pelo mesmo... reza para teres muitos filhos de ministros a fazer o exame na mesma data ... vais ver que as vagas são melhores :S
bem vindo a Portugal! :P  

pois ai estão 2 problemas, até podem ser 3.

1. as vagas serem feitas à medida dos concorrentes, na sua distribuição por especialidade e geográfica.
1.1 só serem divulgadas depois de serem conhecidos os resultadas. assim dá para ajustar mais um bocado.

2. aqueles que passam ou passaram por todos este processo, pouco transparente e estúpido, não se revoltarem e apenas dizerem estamos em Portugal. Não quero que o meu país seja confundido com uma qualquer ditadura ou república das bananas onde uns mandam e os outros baixam a cabeça e fazem.  

Não baixei a cabeça. Ninguém me impede de voltar a fazer o exame as vezes que quiser ... para além do mais, se pensares um bocadinho, apesar de tudo somos privilegiados em relação com os outros universitários, o emprego é, ainda, garantido. para além do mais se tiveres 100% entras exactamente naquilo que queres ...
se não tiveres sujeitas-te a escolher outra especialidade durante um ano (ano esse em que recebes ordenado e tens oportunidade de aprender com a prática)... eu não entrei na minha primeira opção e agora não trocava a especialidade onde estou por nenhuma outra!
Que outro metodo proporias de seleção que não o actual???  

julgo que a discussão não consiste (neste tópico) no método de seriação mas sim na clara e evidente falta de transparência da distribuição das vagas para o internato da especialidade.
Aliás,a meu ver, fazia muito mais sentido que os hospitais fizessem o seu mapa de vagas num período de por exemplo 5 anos com as que iriam abrir anualmente do que neste esquema actual. Obrigaria a um planeamento a longo prazo que muitas vezes não parece existir e para além disso tornaria tudo muito mais claro.
Obviamente que continuaria a haver anos "beneficiados" mas não daria para "esticar" as vagas até á nota desejada...  

Os hospitais fazem o mapa de vagas para muitos anos!!! O facto de só abrir uma vaga em cardiologia no HSJoão, por exemplo, não é da responsabilidade do serviço. Este dá a informação ao ministério de que tem, por hipotese, 5 capacidades formativas ... o ministro decide que só abre 1 vaga...
O problema está em quem governa o país ... e agravou-se com a reforma e eliminação do internato geral!!!
Política! Não gosto!
Não é baixar a cabeça!!! No dia em que realmente me desagradar ... tenho uma comunidade europeia à minha espera!
Muitas felicidades para o teu exame! ;)  
Enviar um comentário

«Inicial

terça-feira, outubro 09, 2007

Contra Informação

Segundo informação recolhida junto do mistérioda saúde a data do exame de acesso à especialidade seria publicada no site do mesmo, na página dos recursos humanos.
Como se pode ver não existe ai nenhuma informação relativa à data deste exame, ao contrário do que se verifica na secção das unidades operacionais, onde se pode encontar diversa informação sobre os internatos.
Segundo este documento, no qual é atribuida uma data ao exame, a inscrição deve ser realizada através da internet. Contudo o endereço dado parece ser pouco específico.

Será que tem que haver sempre confusão?

Ministro preguiçoso

Ao que parece o ministro da Saúde não gosta muito de trabalhar.
Apesar de não existir falta de médicos em Portugal, o Sr ministro continua a insistir no aumento das vagas de acesso às faculdades.
Em vez de fazer uma revolução de fundo é óbvio que é mais fácil abrir as portas das faculdades.
Se por um lado a escalada no número de estudantes prejudica a formação dos mesmos por outro as contas do ministério também serão muito maiores quando tantos clínicos tiverem a ocupar os postos que Correia de Campos diz estarem disponíveis. Questiono-me quem pagará as contas?
Contas? Sim, porque são pelo menos duas:
1. os gastos com salários dos médicos;
2. o agravamento da qualidade de cuidados prestados.

PS: o ministro diz que a clinica geral é a principal carenciada e por isso vai abrir os cordões às vagas, contudo os gastrenterologistas (daquelas que menos vagas tem) parecem não ser suficientes.

domingo, outubro 07, 2007

Experiências e Vida

Há quem aponte a experiência de Erasmus como muito enriquecedora.
Pois, considero que um só diálogo com o Padre Nuno nos abre muito mais os olhos.
Não tenho palavras para descrever tudo o que este homem faz, a calma que ele transmitre, os ensinamentos que nos dá a cada gesto,...

O Padre Nuno não é professor de medicina, mas a cada palavra, cada conversa, cada olhar, ensina muito mais do que muitos dos catedráticos juntos.

Cuidados Paliativos

Para não esquecer o dia mundial dos cuidados paliativos (que foi ontem), gostava quem não se esquecessem que os cuidados paliativos começam em casa.
Morrer em casa não é menos digno, nem é mais antiquado.
O hospital é não só um ambiente hostil e impessoal para cada doente mas também um local onde a dignidade é muitas vezes esquecida.

A morte é certa e a dor (para os que ficam) também está (quase) sempre presente. A morte num espaço familiar, rodeada de rostos familiares é uma morte menos dolorosa...

sábado, outubro 06, 2007

Surpresa(s)!!!

Quando se pensava que o Rugby estava dominado pelo hemisfério Sul eis que:

Inglaterra derruba Austrália.

França diz bye bye aos "All Blacks".

Com tanta surpresa o que é certo é uma equipa europeia na final? Será que a Inglaterra vai renovar o título?

Cajuda

Fazem falta mais homens como Manuel Cajuda no futebol nacional.
Apesar de perder por 3-0, num jogo que aparentemente dominou (a meu ver), não criticou a arbitragem (havendo situações em que o poderia fazer) e apresentou um futebol para cativar o público.

sexta-feira, outubro 05, 2007

República?

Para quê?

Veja-se este exemplo (que ouvi na RTP):
Em Espanha o rei custa a cada espanhol: cerca de 0,70€ (se não me engano);
Em Portugal o presidente custa a cada cidadão: 1,50€.

O parlamento espanhol transfere, por ano, para o Rei cerca de 9 milhões €;
O parlamento português envia, por ano, para a presidência 16 milhões €.

Ainda deve faltar nestas contas os subsídios para os "mitras" do estilo Mário Soares, Durão Barroso, Jorge Sampaio, ...

Ditadura televisiva

A SportTv como aqui afirmei "boicotou" o site TvTuga.
Curioso é que António Fidalgo, comentador da RTPN, viu o jogo do Leiria pela internet (segundo o próprio afirmou em directo). Questiono-me onde está a SportTv? É só para os grandes que se procura boicotar a internet?

UEFA

Foi pena, é o que me apetecer dizer.

Braga, foi com coração mas agora tem que começar a ser com razão.
Leiria e Paços tiveram um cheirinho do que seria eliminar dois "gigantes".
Belenenses, bem tentou mas a experiência conta muito...

Sporting, ainda falta a experiência para não sofrer tanto.
Porto, foi a experiência que falta aos outros.
Benfica foram 11 (ou mais) perdidos...

No rescaldo desta semana europeira o que mais me alegrou, além da vitória do Porto, foi a derrota do Benfica. Não que não considere os pontos que essa vitória traria importantes mas sim pela parcialidade jornalistica que existe neste país.
No mesmo dia do jogo da luz o Porto venceu na turquia. Do rescaldo imediato do jogo nada se viu. É curioso até que a SportTv, essa ditadura, transmitiu as opiniões e azias da derrota vermelha, não num mas sim nos seus dois canais. A agravar mais a situação temos que dos jogos de 5ª feira o canal desportivo não transmitiu um único encontro com equipas nacionais. Com certeza que o Atlético de Madrid, desde que para lá foi o Simão, é mais importante que as equipas portuguesas!

É por isso que gosto que o Benfica perca! Tenho pena do Camacho, homem de princípios, mas gosto de ver aquelas cabeças jornalísticas feitas em melões...

Comentários:

Essa dos melões não tem nada a ver com o Luisão, pois não?  

podia mas não.  
Enviar um comentário

«Inicial

quinta-feira, outubro 04, 2007

Erasmus

Que valor tem o programa Erasmus?
O que significa ter ido em Erasmus?

Do meu ponto de vista este programa não acrescenta praticamente nada à formação académica de quem o faz. Podia acrescentar, mas não acrescenta!
É um programa que apenas pode ser realizado pela "burguesia" da sociedade. E para quê? Simplesmente para fazer um passeio pelo estrangeiro, conhecer novas cidades, novas culturas, e porque não novas pessoas. E trabalho? Pelas ideias que tenho recolhido não há muito disso, afinal só é necessário assinar uns papeis... e depois, pronto, ficam com a nota mais alta do ano anterior (na maioria dos casos).

Em conclusão o programa Erasmus é não só um programa direccionado para algumas minorias, como também um factor de menor formação profissional e para maior ociosidade.

Bem, obter maiores habilitações a passear é muito bom...

Comentários:

E então que dizer do Sócrates??

Do Programa, claro!  

Sócrates (PM) haveria muito a dizer (e mal no que à educação diz respeito).

agora do programa, desconheço.  

Bom, parece-me que o sentido de humor não é um dos seus fortes...ou há em demasia da minha parte!

Muito sinteticamente poderei dizer-lhe que enquanto o Erasmus se aplica à Europa, o Sócrates aplica-se ao resto do mundo.Ah! os Programas, claro.  

osso, mais uma vez, vou discordar contigo. A palavra Universidade foi criada para designar o que se queria que fosse uma educação universal. Ou seja, além do que se aprende nos livros, aprender novas maneiras de pensar, novas maneiras de abordar problemas. Creio que os estudantes do Programa Erasmus ganham muito nesse nível e basta ver que, na grande maioria, se tornam muito melhores alunos depois do referido programa.
A Universidade não é só livros!  

koolricky,

a universidade não é só livros. concordo plenamente.
mas durante a passagem pela universidade é suposto adquirir alguns conhecimentos. os quais durante o período de erasmus são simplesmente "apagados" do programa curricular por mais interesses mais altos (vulgo conhecer novos países...).

para conhecer outros locais existe o tempo de férias. durante esse período o tempo pode ser utilizado entre outras coisas para procurar novas abordagens aos problemas, estabelecer novos contactos, adquirir novas prespectivas..., sem que se descure a formação.

os fundamentos do programa erasmus são bons, agora a sua aplicação é péssima uma vez que oculta o seu principio fundamental que é a partilha do conhecimento numa determinada área (que não o turismo).  

Não generalizemos: há sítios e sítios, há alunos e alunos. A qualidade é altamente variável e, como tal, tem que se saber escolher bem o sítio.
Não conheço ninguém que tenha feito Erasmus que não recomende vivamente, tanto a nível de formação pessoal como profissional. Muitas dessas pessoas já entraram no mercado de trabalho e consideram muito positiva a experiência que tiveram e são muito bem sucedidas naquilo que fazem.  

De todas as pessoas com quem falei sobre Erasmus nunca nenhuma me disse que tinha gostado por causa da experiência profissional.

Agora a recomendação pela experiência é é óbvia.  

Apenas um exemplo: medicina em Paris. De todas aqueles que conheço que foram para lá (e os que não conheço mas são conhecidos dos meus amigos), todos são unânimes ao dizer que se trabalha muito, aprende-se imenso a nível prático e não é local para ir "passar férias". Como a prática é das coisas que mais falta nas faculdades portuguesas, o balanço deles é muito positivo.
Já nunca diria o mesmo em relação a Itália, por exemplo.
Neste momento tenho uma amiga em Madrid que até às teóricas vai "porque aqui aprende-se mesmo" quando cá nunca punha os pés numa.

Daí que eu diga que não convém generalizar ;)  

Sara,
nunca ouvi experiências desse locias que referes. as o~pções daqueles com quem troquei impressões são todas viradas a Itália e para Leste.
Se em Itália a língua não é entrave nos países de Leste já não se pode dizer o mesmo...  

Pois. Sempre que se ouve alguém a dizer que vai fazer erasmus para Itália segue-se sempre um comentário do tipo: "vais de férias para um sítio giro" LOL
Nos países de leste confesso que não conheço ninguém que tenha ido para lá.  

Bem, as maiores experiências que tenho é de estudantes que vêm para o Reino Unido. Na realidade, tudo lhes parece mais fácil porque as aulas são muito menos complicadas do que em Portugal. Não porque se aprenda menos mas porque, por cá (caso ainda não tenham percebido estudo no Reino Unido) o aluno tem que procurar a informação depois da generalidade ser dada na aula. Mas o que conta é que pessoas que estão por cá um ano vão para Portugal e começam a investigar o que se dá nas aulas muito mais facilmente.
Como diz a Sara, creio que cada caso é um caso.
Osso, dizer que as férias servem para que se aprenda adquirir novas perspectivas, abordar os problemas de outra maneira não é uma coisa que se peça a quem quer que seja. Isto porque: (1) férias são para descansar e (2) mesmo um ano é pouco para realmente se entender uma nova mentalidade, quanto mais uma semana...  

Koolricky,
não sei se há alguma faculdade nacional que consiga enviar alunos em erasmus para o reino unido. sei que a fmup, apesar de várias tentativas, nunca consegiu.
quanto à utilização das férias, quem as aproveita demonstra a verdadeira vontade e não apenas um ca pequeno capricho.  

Há faculdades que têm acordos bilaterais com algumas faculdades no Reino Unido. Sinceramente, em Medicina desconheço que existam tais acordos, mas sei que, por exemplo, na FCUL há.  

Não, não falei da medicina. Até porque o curso de medicina no Reino Unido é completamente diferente do curso "Europeu", tanto no modo como abordam a medicina em si como na possibilidade de focar um pouco o estudo para o que se está interessado...  

E quanto às férias, tu na tua eu na minha. 15 dias dão para, como se diz por cá, skim the surface (tirar o coalho ao leite)...  

Olá:) Nao te conheço mas enquanto fazia uma pesquisa por blogs de medicina encontrei o teu... Eu estudo medicina e fiz erasmus em madrid o ano passado. Devo dizer-te que obviamente me diverti imenso mas garanto-te que aprendi muito mais medicina do que teria aprendido em portugal já que lá o ensino é muito mais prático e como já referiram em posts anteriores "até as teóricas valem a pena" já que não são o debitar estupido de temas que recorrentemente ocorre em Portugal. Garanto-te que o meu erasmus foi uma optima experiencia a não só a nivel pessoal mas também a nivel profissional. Faço tençoes de me candidatar como freemover a ir para Paris para o ano.
Entendo perfeitamente que a maioria das pessoas nao estude nada no seu erasmus mas quase todos os estudantes de medicina que conheci em erasmus estudavam e muito. Cada um decide o que quer fazer e a vantagem do ERASMUS é essa - dar-te mais liberdade para poderes decidir o que queres fazer da tua vida.
De qualquer das formas, parabéns pelo blog.  
Enviar um comentário

«Inicial

quarta-feira, outubro 03, 2007

Lobbies

O lobbie farmacêutico é um dos maiores que existe no nosso país.
Esta notícia parece ser um pouco mais de pressão para o estado se "edividar" um pouco mais...

Há quem mereça essa comparticipação e também há os que não a devem ter. No caso dos doentes com DPOC porque razão havemos todos de pagar pelas suas garrafas de oxigénio? Na grande maioria estes doentes são fumadores ou ex-fumadores e como tal não devemos pagar todos pelos seus vícios. A comparticipação deveria surgir, a meu ver, se o fumo fosse abandonado por completo.

Comentários:

Bem, estás a entrar num campo bastante minado. Mas concordo que para receber o reembolso de uma garrafa de oxigénio o fumo fosse completamente abandonado. No entanto, em muitas populações menos informadas, devia ser dada ajuda profissional para abandonar o tabagismo. Já com informação é difícil...  

Mas para receberem o oxigénio já têm que ter recebido essa informação profissional.  
Enviar um comentário

«Inicial

Um bom caminho

Hoje comprei um jornal (DN) e gostei de ler algumas notícias "retiradas" de artigos científicos.
Penso que é uma atitude que promove o conhecimento da população e é um certificado de qualidade da informação (pelo menos já foi revista algumas vezes).

terça-feira, outubro 02, 2007

Exame de Especialidade

Recibei hoje um e-mail a confirmar o dia 29 de Novembro como o dia de todas as decisões.
Curioso é que a página dos recursos humanos do ministério da saúde nada diz.

Afinal como é, é oficial ou não?

segunda-feira, outubro 01, 2007

Futebol vs Árbitros?

Qual é o objectivo de um jogo de futebol?
Será marcar golos ou criticar os árbitros?
Cada jornada da liga tem 8 jogos. Dos 7 já realizados, tiveram criticas aos àrbitros.

Benfica vs Sporting.
Porto vs Boavista.
Vitória Guimarães vs Braga.
Belenenses vs Paços Ferreira.
Vitória Setubal vs União Leiria.
Estrela Amadora vs Marítimo.
Nacional vs Naval.

Uma coisa é os adeptos contestarem algumas decisões dos juízes, outra é a importância que a comunicação social dá a alguns erros (ou supostos) deles.
O futebol é golos e espectáculo. os jogos são devem ser presenciados ao vivo, onde os jogadores estão, onde as movimentações ocorrem, onde o árbitro apita (e vê o desenrolar das situações). Não é por estar a analisar uma jogada inumeras vezes, nas mais diversas velocidades, com mais de não sei quantas câmaras que as decisões vão ser tomadas. Há decisões que podem alterar o rumo de um jogo, de um campeonato e até de uma vida, mas é assim em tudo não apenas no futebol... O "se" está sempre presente.

Agora não vamos acabar com o futebol e então temos que deixar de "condicionar" os árbitros e começar a "cobrar" aos jogadores.

Se o Nuno Gomes tivesse marcado com a baliza aberta...
Porque não é o jogador criticado???
Não recebe mais do que o árbitro? Não treina todos os dias?

Comentários:

Há erros e erros... Especialmente quando esses erros são a triplicar ou quando são sempre para o mesmo lado. Mas é assim, os jornais imprimem o que vende e em Portugal o que se gosta é de falar nos árbitros. Nunca ninguém gosta de admitir que o outro foi melhor que nós. É o nosso Portugal.  
Enviar um comentário

«Inicial