quarta-feira, junho 28, 2006

Formação

Para acabar o ano, um dos blocos mais pesados: Anatomia Patologica Especial!
A cada dia ler umas quantas páginas do Harrison, a biblia. Mas nem só de ciência tratam muitas das aulas. Já estou farto de ouvir dizer que temos que tomar medidas para alterar a formação médica deste país. No entanto questiono-me, quem somos nós para alterar alguma coisa? Pelo menos, comparando com personagens que têm conhecimentos influentes como primeiro-ministro e presidente da república? Principalmente quem somos nós perante os muitos dos altivos professores, que se sentem muito afrontados por alguns alunos requererem uma revisão de prova.
Bem gostava que as coisas fossem radicalmente alteradas, para que os alunos realmente acabassem o curso a saber um pouco de medicina. Que, entre outros, o exame (sem qualquer sentido) do Harrison deixasse de existir.

Comentários:

Duvido que o exame acabe tão cedo...:/  

Gostavamos que nos pudesse visitar no nosso blog para pessoas interessadas na área da deficiência.


www.paiseficientes.blogspot.com

Aguardamos feedback!  

o exame n ira acabar, mas vai deixar de ser so do "amigo" Harrison e vai passar a incluir mais outros "nossos amiguitos" :p  

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quinta-feira, junho 15, 2006

Será o "ovo de Colombo"?

E fosse possível voltar atrás em termos celulares? Isto é, a partir de células diferenciadas termos estaminais?
Por agora, pensamos será a resolução para os nossos problemas, mas o tempo o dirá.

Curioso é todo o processo ter sido desenvolvido na Escócia, por (mais) um jovem (emigrante) português, 31 anos. Quando ouvi dizer que se iam criar formas de procurar que os cientistas portugueses voltassem para o seu país, pensava que também passava por não deixar sair os jovens... (que sonhador que sou!!!)

in Público

Comentários:

O que eu digo é que mais vale saírem e terem condições para trabalhar, do que ficarem por cá com todo o tipo de constrangimentos. O governo poderia era incentivar parcerias com polos de investigação estrangeiros de modo a que fosse possível que os jovens investigadores pudessem ficar com um vínculo cá, mas que não sofressem de "isolamento". Quanto à investigação do nosso compatriota, só nos dignifica, e é sem dúvida de uma grande importância.
Um bem haja  

Inda bem que foi um portugues.
Pena não ser em portugal!
Jinhus,
Cláu  

Ainda assim é mais importante a descoberta do que o facto de ser português.  
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terça-feira, junho 13, 2006

Porque não um processo?

Depois de a maternidade de Elvas ter encerrado, mesmo com um parcer contrário do tribunal, já há "inconvenientes" lamentáveis, na Europa no século XXI. Quem será o responsável pelo ocorrido? Não deverá ser chamado à justiça?

Comentários:

Segundo ouvi na rádio foi ordenado, pelo secretário de estado da saúde, que fosse levantado um inquérito ao sucedido.

O lamentável caso é, de facto, também "incoveniente", nomeadamente para os defensores do encerramento de algumas maternidades, como é o caso de Elvas.
E, é, acima de tudo, politicamente "embaraçoso" para o Ministério da Saúde.

Perante estas circunstâncias (concorrentes) só espero que o "bode expiatório" (é preciso arranjá-lo, não é?)desta lamentável ocorrência não seja o médico de serviço em Elvas.

Já começou a ser lapidado pelo chefe dos bombeiros locais...  

Vamos a ver se nos entendemos!

Sei que é dificil fazer uma análise fria dos factos ou não se tratasse de uma jovem mãe que perdeu um filho...

Mas... e há sempre um mas...

Se Elvas não tivesse fechado a maternidade teria mesmo sido diferente?
Teria a Maternidade de Elvas uma Unidade de Neonatologia capaz de suportar um RN pré-termo com 24 semanas?

De que serviria o acompanhamento clínico na ambulancia na situação descrita?

Tanto quanto se descreve a rotura de membranas ocorreu 1 hora após a chegada a Portalegre e portanto, supõe-se, já com o tratamento tocolitico em curso. É claro que não sabemos se tal tratamento foi aplicado, até porque a decisão de o iniciar nesta fase de gestação é muitas vezes controversa e dependente de muitas variáves! Não esquecer que, para a maioria dos autores, trabalho de parto antes das 20 semanas é considerado abortamento espontaneo e não ameaça de parto pré-termo (e esta gestação era apenas de 24 semanas)!

Se a isto adicionarmos o facto de os agentes farmacológicos disponíveis para tocólise(agonistas beta adrenergicos, sulfato de magnesio, bloquadores de canais de cálcio, inibidores da COX, antagonistas dos receptores da ocitocina, "dadores" de óxido nitrico) terem uma eficácia muito marginal (quase todos com eficácia igual ao placebo nos estudos existentes; e os que foram ligeiramente superiores a placebo apenas possuem 1 a 2 estudos a afirmá-lo)...

O que resta então?

Muito provavelmente um infeliz desfecho, de uma gestação de 24 semanas, que ocorreu de forma totalmente independente do facto da Maternidade de Elvas ter encerrado no dia da sua ocorrência.

Estivesse a Maternidade em funcionamento e este teria sido mais um caso de parto pré-termo / abortamento espontaneo semelhante a outros que seguramente existem nos registos clínicos da Maternidade de Elvas (como em qualquer outra Maternidade!)

Por isso meus amigos, usem os argumentos que quiserem para questionar a bondade/utilidade/oportunidade da decisão politica em relação ao encerramento das Maternidades mas não instrumentalizem esta triste coincidência!  

Osso. Isso nem parece teu... Não caias em 'tabloidismos'! És um futuro médico, culto e com noção da realidade. Sabes tão bem como eu que se o bloco de partos não tivesse sido fechado o desfecho seria provavelmente o mesmo.

Num Hospital com maternidade como o de Elvas (igual a tantos outros por aí) tem o dever de transferir problemas como aquele que se passou para hospitais mais diferenciados. Mais, não teria adiantado nada se a dita transferência tivesse sido feita em ambulância medicalizada, como o bombeiro (quasi caro colega, pelo que demonstrou) queria. Mais, se o caso se tivesse passado no Porto ou em Lisboa, o desenrolar da situãção teria sido provavelmente o mesmo.

Aproveitamento político...

Não caiamos em demagogia.  
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Despovoamento

A maternidade de Elvas já fechou (mesmo contra uma decisão judicial!). Depois desta mais algumas se seguirão. E o que podem aquelas populações fazer? Permanecer na sua terra e ter filhos espanhóis (pois se nascerem em Espanha, o que serão? quanto muito têm dupla nacionalidade) ou fugir da "terra" e ir para o litoral (Lisboa, porque o restante país não é apoiado nem defendido), onde vamos ter uma aglomeração imensa da pouca população que nos resta.
Depois o que faremos com o deserto interior? Talvez o turismo seja uma solução milagreira, como que resolve-se o problema daqueles que lá vivem (que na grande maioria são idosos).
É assim que cada vez mais caminhamos para a realidade de um país deserto que quer ser o "jardim" da Europa, o local onde apenas são necessários "jardineiros" para cuidar da "terra", todos os outros estão de passagem. Já que os nossos governantes não apostam na natalidade, será melhor fugirmos todos de modo a tentarmos garantir a subsistência na nossa velhice (sem jovens não há reformas).


PS: custa-me aceitar a indiferença para com os Grandes. Mas Eugénio nunca será esquecido.

Comentários:

Isto só la vai com um novo Afonso (o Henriques)!  
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terça-feira, junho 06, 2006

(Des)Governo

Que temos uma natalidade baixa, não é novidade nenhuma. Mas podemos ficar descansados porque o nosso primeiro ministro prometeu "não penalizar" famílias com 3 ou mais filhos. Prometeu, pois prometeu. Mas parece que não vai cumprir, cálculos são muito difíceis de fazer e muita gente com mais de dois filhos, o que leva a Segurança Social a não conseguir suportar tantos benefícios.
O que poderemos esperar do anteprojecto, que foi apresentado há bastantes meses atrás, da lei anti tabaco? Provavelmente o mesmo que se passou com a promessa de estímulo da natalidade. Este ante projecto não só já foi bastante alterado, como alguns dos reparos que sofreu podem tornar a lei ineficiente. Se não vejamos que os donos dos estabelecimentos não poderão ser punidos, mas a eles cabe "recrutar" as autoridades. Se comunicarem às autoridades a presença de um ou mais infractores, serão clientes que perderão. Quem se dará a esse luxo nos dias que correm???

Comentários:

Põe desgoverno nisso!
Segundo o "nosso governo", vou então aos treinos e ter mais dois filhotes... para beneficiar nos impostos!
Cambada de gente maluca!
Gostei de te ler... volto sempre que puder!
Cláudia  

Olha... Eu mostro-te o tipo de incentivo que tive à natalidade. Uma noite à porta de um infantário.

Está aqui documentado:
Ínicio da aventura
Inté  
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segunda-feira, junho 05, 2006

mais e menos

O primeiro transplante cardíaco, realizado com um coração vivo, no dia em que foram apontados os erros dos ataques terroristas do ano passado em Londres. Por um lado temos o avançar da ciência e por outro a falta de investimento em equipamentos básicos (se bem que uma catástrofe não acontece todos os dias, ainda bem!).