terça-feira, março 06, 2007
Recém Licenciados - a especialidade
Após o exame, que é utilizado como meio de selecção, chega a altura de escolher uma especialidade. Aqueles que apresentam melhor classificação são os primeiros a escolher. E em caso de haver notas iguais (o que é muito provável)? A média de curso desempata! No mínimo é estúpido como já aqui foi dito.
Como se processa a escolha, se os candidatos estão dispersos por todo o país? Existem 2 ou 3 locais (secções da Ordem dos Médicos, se não estou em erro - o que é bastante possível) onde a escolha se pode efectuar. Os candidatos podem escolher em qualquer um deles sem que tenham de divulgar qual (apenas têm que comparecer na hora de escolher num deles). A sua opção é feita por computador (1 por local), estando esses 2 ou 3 ligados entre si de modo às vagas irem sendo "descontadas". Então não é possível "passar à frente"? Parece-me bastante possível, embora digam que de vez em quando existe comunicação entre os diversos postos de escolha.
Conclusão: o que conta, uma vez mais, é um exame, que pretende ser objectivo, e as médias de curso que são bastante variáveis de faculdade para faculdade. Numa profissão se baseia no contacto interpessoal é um exame que manda. A formação pessoal e científica contam? NÃO!
PS: decorem tudo o que os vossos olhos apanhem (que nem as virgulas lhes escapem) e deixem os doentes de parte. Com este sistema o que importa é o livro e não a pessoa e muito menos a formação pessoal.
(acaba assim a triologia de posts sobre os recém licenciados em Medicina)
Como se processa a escolha, se os candidatos estão dispersos por todo o país? Existem 2 ou 3 locais (secções da Ordem dos Médicos, se não estou em erro - o que é bastante possível) onde a escolha se pode efectuar. Os candidatos podem escolher em qualquer um deles sem que tenham de divulgar qual (apenas têm que comparecer na hora de escolher num deles). A sua opção é feita por computador (1 por local), estando esses 2 ou 3 ligados entre si de modo às vagas irem sendo "descontadas". Então não é possível "passar à frente"? Parece-me bastante possível, embora digam que de vez em quando existe comunicação entre os diversos postos de escolha.
Conclusão: o que conta, uma vez mais, é um exame, que pretende ser objectivo, e as médias de curso que são bastante variáveis de faculdade para faculdade. Numa profissão se baseia no contacto interpessoal é um exame que manda. A formação pessoal e científica contam? NÃO!
PS: decorem tudo o que os vossos olhos apanhem (que nem as virgulas lhes escapem) e deixem os doentes de parte. Com este sistema o que importa é o livro e não a pessoa e muito menos a formação pessoal.
(acaba assim a triologia de posts sobre os recém licenciados em Medicina)