quarta-feira, dezembro 26, 2007

Mais um exemplo para o ministro da saúde

Esta notícia mostra que os objectivos apesar de estimularem a produtividade por vezes podem ser contrariados, aumentando assim o encargo financeiro geral.
Outra leitura que podemos fazer neste texto é consideramos os centro de saúde como pedra basilar do sistema de saúde. Se assim for os doentes deverão estar "controlados" nas suas doenças e os recursos às urgências serão menos frequentes, tal como os internamentos por descompensações. Deste modo os gastos duma entidade regularadora (no inglês trust, um português uma possível ARS) seriam menores, caso não existam objectivos muito ambiciosos e rigidos no atendimento feito no Serviço de Urgência.

Para terminar deixo uma proposta, por hierarquia, ao Sr Ministro:
  1. ARS (entidade que recebe o dinheiro do Ministério da Saúde e o distribui por Hospitais e centros de saúde da sua área)
  2. Centros de Saúde (recebem da ARS um determinado montante considerado suficiente; este pode aumentar caso os objectivos sejam atingidos ou diminuir se o oposto se verificar; têm a "responsabilidade" de referenciar os doentes para consultas hospitalares,...)
  3. Hospitais (devem cumprir objectivos, sendo assim também penalizados ou premiados consoante os seus resultados; os doentes apenas devem ter acesso ao hospital após referência proveniente do médico de família)