segunda-feira, março 14, 2005

Às segundas leituras (VI)

Uma semana com muitos textos... Rapidamente e para não perder tempo:

Política nacional: o balanço do governo cessante e algumas opiniões sobre o governo que agora começa... (sem brilho e já com algumas trapalhadas).
Ainda uma referência para este comentário da blogosfera de esquerda, que acha muito bem aumentar os impostos, porque "as políticas de esquerda, vivem à custa dos impostos dos ricos"... pois, só gostava de saber onde é que vão "chupar" quando conseguirem transformar os ricos em pobres (basta atentar em TODOS os exemplos do socialismo marxista - vulgo comunismo...).
Uma palavra (uma vez mais) para a diferença de tratamento aos políticos (e às políticas), por parte da comunicação social. Ao que parece, é "politicamente correcto" atacar as opiniões de centro-direita (e os seus protagonistas), ao mesmo tempo que se dá um "estado de graça" à esquerda e não se "pressionam" os seus intervenientes... Enfim, modas!

A política internacional, uma vez mais dominada pelos ecos vindos do Médio Oriente. Por um lado, os gritos de liberdade e democracia vindos do Egipto, Líbano, Iraque e Afeganistão, fazem perspectivar um futuro melhor para todos, numa altura em que ainda estamos todos "amedrontados" com o 11 de Setembro e o 11 de Março; por outro lado, a estratégia de Bush (esse que era parecido com o Hitler, menos no bigode) poderá estar a resultar, o que pode deixar a "Europa" numa posição ingrata e poderá obrigar alguma esquerda intelectual anti-americana a "engolir uns sapos"...
Ainda na Europa (ou nas Europas, como sugere o título da crónica), uma perspectiva acerca das diferenças entre os "estados liberais" (que têm apresentado desenvolvimento económico crescente) e dos "estados sociais" (com crise económica generalizada, desemprego e insatisfação generalizada). É a diferença entre o empreendedorismo e o conservadorismo; entre o risco de ser feliz e o medo de perder as regalias sociais...

A nível de saúde, a mega-fraude na ADSE, alegademente perpetrada por dois médicos. A ser verdade, espero que sejam condenados não só pelos tribunais, como severamente punidos (expulsos) pela Ordem dos Médicos. Estes sim, dão "mau-nome" à classe médica...
Uma reflexão interessante sobre os modelos de gestão hospitalar. A comparação entre o estado totalitarista, tecnocrático e "omnipresente", e o estado regulador e controlador, que deixa iniciativa à sociedade civil, ao empreendimento privado, sendo inclusivamente capaz de concorrer com estes, garantida que esteja a qualidade do atendimento na doença.

Finalmente, uma palavra para José Mourinho... O português mais bem-sucedido da actualidade, que em poucos meses passou de besta (quando treinava o campeão europeu que só ganhava títulos devido ao "sistema"...) a bestial, quando conseguiu vergar os arrogantes ingleses e espanhóis, ao talento, raça, perseverança e capacidade de liderança de um "portuguesinho de gema". São inevitáveis as comparações entre este verdadeiro líder e os outros líderes que por cá vamos tendo.
Ainda hoje, conhecida mais uma acusação a Mourinho, por ter feito o que todos os treinadores fazem de forma dissimulada: criticar um árbitro. Parece que o dito sofreu ameaças de morte e por isso vai deixar a arbitragem, e querem fazer crer que a culpa é do Mourinho. Não é dos imbecis que o ameaçaram de morte, não é de todos os outros que destilam ódios na comunicação social, não é dos jornais espanhóis que afirmam que o Chelsea só ganhou porque o árbitro roubou o Barcelona, não é... (enfim, quantos exemplos poderia dar aqui...)
Ah Grande Mourinho, que tens as costas largas. Ainda bem que o teu ego é do tamanho da tua inteligência e obrigas certos "seres superiores" a reconhecer que afinal és o melhor!!!