terça-feira, março 07, 2006
Taxas moderadoras
Vejam aqui uma notícia esperada e com a qual eu não concordo.
Porquê taxas moderadoras se já pagamos impostos?
Porquê taxas moderadoras se não há alternativas?
Porquê taxas mais elevadas nos hospitais centrais?
Porquê isenção para crianças, grávidas e idosos (são só aqueles que pagam os impostos que devem pagar as taxas moderadoras)?
Porquê taxas moderadoras se já pagamos impostos?
Porquê taxas moderadoras se não há alternativas?
Porquê taxas mais elevadas nos hospitais centrais?
Porquê isenção para crianças, grávidas e idosos (são só aqueles que pagam os impostos que devem pagar as taxas moderadoras)?
Comentários:
«Inicial
A ideia é penalizar as idas à urgência instituindo critérios meramente económicos. Não há, não foram implementadas, estruturas intermédias capazes de fazer uma triagem - com critérios de saúde.
Começa-se pela bordoada, onde mais dói - no bolso.
As idas aos Hospitais Centrais são mais caras porque estes têm equipes de urgência mais vastas, logo, mais caras. Aquilo a que o Min. da Saúde, repetitivamente até à naúsea, chama "desperdícios".
Assim, se a estratégia "pegar", será possível reduzi-las e ... poupar.
Os doentes que se lixem!
Começa-se pela bordoada, onde mais dói - no bolso.
As idas aos Hospitais Centrais são mais caras porque estes têm equipes de urgência mais vastas, logo, mais caras. Aquilo a que o Min. da Saúde, repetitivamente até à naúsea, chama "desperdícios".
Assim, se a estratégia "pegar", será possível reduzi-las e ... poupar.
Os doentes que se lixem!
Há muito anunciado, começou hoje 14.03 - sem pompa, nem glória - o desmantelamento do SNS.
Fecham-se maternidades com a desculpa que não reunem condições.
Ou reunem e estão a brincar com o Zé Povinho, ou de facto não reunem, e deve ser instaurado um processo ao responsável máximo - o Min. da Saúde.
A cobardia política impede o governo de falar claro, ou melhor, de dizer a verdade.
Na verdade, nunca o Ministério da Saúde esteve tão mal. Se estivermos atentos, verificamos que não se investe 1 cêntimo na Saúde. Só cortes orçamentais. Aquilo que pode parecer investimento é a "pesada herança" (H. Pediátrico - Coimbra) e aquilo que é prometido é puro ilusionismo financeiro (H. Todos os Santos - Lisboa, a troco do fecho e mais que certa posterior alienação dos Hospitais Civis).
Quando se "grita" que a Saúde está mal e NÃO SE INVESTE, o desastre está à vista.
Depois, é só vender ao desbarato!
Fecham-se maternidades com a desculpa que não reunem condições.
Ou reunem e estão a brincar com o Zé Povinho, ou de facto não reunem, e deve ser instaurado um processo ao responsável máximo - o Min. da Saúde.
A cobardia política impede o governo de falar claro, ou melhor, de dizer a verdade.
Na verdade, nunca o Ministério da Saúde esteve tão mal. Se estivermos atentos, verificamos que não se investe 1 cêntimo na Saúde. Só cortes orçamentais. Aquilo que pode parecer investimento é a "pesada herança" (H. Pediátrico - Coimbra) e aquilo que é prometido é puro ilusionismo financeiro (H. Todos os Santos - Lisboa, a troco do fecho e mais que certa posterior alienação dos Hospitais Civis).
Quando se "grita" que a Saúde está mal e NÃO SE INVESTE, o desastre está à vista.
Depois, é só vender ao desbarato!
Na verdade, nunca o Ministério da Saúde esteve tão mal. Se estivermos atentos, verificamos que não se investe 1 cêntimo na Saúde.
Isso é mentira. 9% do nosso PIB é gasto na Saúde.
O problema é termos um PIB tão baixo, mas isso resolve-se se se pagarem mais impostos.
Gosto pouco deste clima de choradinho que nao leva a nada. A Saúde tem enormes custos que todos temos que suportar. Uma parte através dos impostos, outra não faz mal nenhum que as pessoas comparticipem. A taxa moderadora tem esse objectivo. O problema são as idenções que são incorrectas. A idenção deve ser dada ou na altura da triagem, consoante a cor que é atribuida ao doente, ou na altura da alta, em função do diagnóstico.
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Isso é mentira. 9% do nosso PIB é gasto na Saúde.
O problema é termos um PIB tão baixo, mas isso resolve-se se se pagarem mais impostos.
Gosto pouco deste clima de choradinho que nao leva a nada. A Saúde tem enormes custos que todos temos que suportar. Uma parte através dos impostos, outra não faz mal nenhum que as pessoas comparticipem. A taxa moderadora tem esse objectivo. O problema são as idenções que são incorrectas. A idenção deve ser dada ou na altura da triagem, consoante a cor que é atribuida ao doente, ou na altura da alta, em função do diagnóstico.
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