sexta-feira, maio 26, 2006
Um dia Bom!
Não é todos os dias que se tem hipótese de realizar uma história clínica, só com três colegas.
Hoje estivemos a falar com um doente que tinha uma Hiperplasia Benigna da Próstata, com uma evolução um pouco diferente do normal (infelismente para ele). Pareceu-me um senhor bastante bem informado, com grande paixão pela música e muito dedicado à leitura. No fim confessou-nos que os médicos (do serviço) mostravam muito saber e que até eram bastante bem dispostos, no entanto faltava algo. Um pouco mais de explicações no que ao seu saber diz respeito (como a cirurgia a que ia ser submetido durante a tarde), não ficava nada mal (e disse-nos isto a nós que somos ainda bastante jovens e temos muito para aprender).
Finda a história (dentro do tempo regulamentar), chegou a altura apresentar um pequeno resumo aos restantes colegas e fazer algumas "derivações" teóricas (com o "professor" - interno) do caso apresentado.
No início deste bloco, há 4 dias atrás, foi dito que era importante realizarmos algaliações, toques rectais, etc... No entanto já só falta mais uma semana, temos que estudar para o exame (que é o que conta!) de sábado (à tarde!), e estou a ver que me vou ter de contentar se conseguir acrescentar mas uma ou outra história às 2 ou 3 já realizadas.
Lembro-me que, não há muito tempo atrás, havia colegas que no fim do 5º ano já tinham realizado, entre outros, toques rectais, gasimetrias, suturado, puncionado, etc. Para completar essa prática toda, tinham ainda 2 anos de internato geral.
O que é preciso para praticar um pouco? Para que contam as manobras que queremos treinar? Será que os doentes podem ser "lidos" apenas no Harrison? Para quê ficar no Hospital a perder tempo de estudo? Sim porque quanto mais tempo estudar maior a probabilidade de ter uma boa nota no exame, e assim poder escolher a especialidade que quero.
Mas uma coisa é certa deveriamos pensar em ser Médicos e não Especialistas (meros técnicos).
Hoje estivemos a falar com um doente que tinha uma Hiperplasia Benigna da Próstata, com uma evolução um pouco diferente do normal (infelismente para ele). Pareceu-me um senhor bastante bem informado, com grande paixão pela música e muito dedicado à leitura. No fim confessou-nos que os médicos (do serviço) mostravam muito saber e que até eram bastante bem dispostos, no entanto faltava algo. Um pouco mais de explicações no que ao seu saber diz respeito (como a cirurgia a que ia ser submetido durante a tarde), não ficava nada mal (e disse-nos isto a nós que somos ainda bastante jovens e temos muito para aprender).
Finda a história (dentro do tempo regulamentar), chegou a altura apresentar um pequeno resumo aos restantes colegas e fazer algumas "derivações" teóricas (com o "professor" - interno) do caso apresentado.
No início deste bloco, há 4 dias atrás, foi dito que era importante realizarmos algaliações, toques rectais, etc... No entanto já só falta mais uma semana, temos que estudar para o exame (que é o que conta!) de sábado (à tarde!), e estou a ver que me vou ter de contentar se conseguir acrescentar mas uma ou outra história às 2 ou 3 já realizadas.
Lembro-me que, não há muito tempo atrás, havia colegas que no fim do 5º ano já tinham realizado, entre outros, toques rectais, gasimetrias, suturado, puncionado, etc. Para completar essa prática toda, tinham ainda 2 anos de internato geral.
O que é preciso para praticar um pouco? Para que contam as manobras que queremos treinar? Será que os doentes podem ser "lidos" apenas no Harrison? Para quê ficar no Hospital a perder tempo de estudo? Sim porque quanto mais tempo estudar maior a probabilidade de ter uma boa nota no exame, e assim poder escolher a especialidade que quero.
Mas uma coisa é certa deveriamos pensar em ser Médicos e não Especialistas (meros técnicos).
Comentários:
«Inicial
Digo que o especialista é técnico, mas não no sentido literal da palavra. Considero como "técnico" pois apesar de ter um curso tão abrangente como o de Medician (ou seja ser habilitado para falar da Medicina em geral) apenas "sabe" daquilo com que lida (pois não praticou ou suficiente durante a sua formação).
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