quinta-feira, outubro 11, 2007

Formação: qualidade e quantidade

Pedro Morgado deu o mote:
é obrigação do Estado formar com qualidade e na medida do necessário.

Cabe aqui realçar que o necessário para uns é escasso para uns ou excessivo para outros.
A discussão, no Avenida Central, está animada... Mas os comentários de ivan aka bandinho merecem alguma reflexão, na medida em que apresenta algumas soluções para a enchurrada de asneiras que se andam a fazer.
(...) a regulação deve ser feita apenas pelas ordens, sindicatos e associações profissionais.
senão acontece o problema da arquitectura. muitos cursos, uns bons, outros péssimos. o estado decidiu que todos eram bons, mas quem tem curso na fernando pessoa lixa-se, ou na lusiada. e a ordem é obrigada a aceitar... se à ordem fosse permitido fazer exames diferentes a alunos com formação diferente...
no caso da medicina, seria a ordem a aceitar ou não os licenciados.(...)

Isto de serem as ordens, e afins, a controlar quem tem capacidade, ou não, não está mal pensado e até já se faz, pelo menos em parte, em alguns países da Europa. Uma vez mais, trago aqui o exemplo do Reino Unido, onde um médico após terminar a sua licenciatura realiza 4 anos de internato durante os quais se sujeita a exames de acesso ao Royal College of Physicians ou Royal College of Surgeons. Após ter sido admitido na instituição, a que concorreu, procura a especialidade que desejar (tendo já feito uma pré-selecção entre médica ou cirúrgica).

Pode ser um caminho... onde não há tanto o quero, posso e mando, em que vivemos actualmente.

Comentários:

obrigado pela referencia!

abraço.  

Bom texto. Parabéns.  
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