quinta-feira, dezembro 06, 2007

Uma proposta de solução

Como está mais do que visto este sistema não funciona. Copianço, acesso a exames antecipadamente, um sem número de questões que desvirtuam um método potencialmente transparente. Mas será que um simples exame é o ideal para decidir o futuro de tantos médicos? Julgo que não! Não raras vezes na altura em que têm de preencher a sua vaga, ainda não há uma decisão sólida e amadurecida sobre a especialidade a escolher.
Com o propósito de criar um acesso mais justo, uma escolha mais simplificada e ponderada, uma formação médica mais prática e direccionada para a população, com maior incentivo para a formação contínua e investigação médica, proponho o seguinte modelo (em tudo semelhante com o modelo inglês, que actualmente sofre algumas modificações):
  1. instituição de um internato geral de 2 anos, seguido-se um novo biénio de tronco comum;
  2. realização, ao longo do tronco comum, de provas de acesso aos colégios de medicina ou cirurgia, consoante o tronco médico ou cirúrgico;
  3. concurso de acesso à especialidade.

Para não me tornar excessivamente massudo desenvolveremos estes pontos em posts futuros.


Comentários:

tou curiosa!!  

Ninguem duvida que seria melhor. Mas toda a gente sabe que vivemos no país onde o factor C impera. Para mim o mais importante nas provas de acesso é garantir igualdade de oportunidades e uma avaliação Objectiva. E em Portugal, não é com entrevistas ou provas práticas que se consegue isso...  

prova de acesso a garantir igualdade de oportunidades, em Portugal? devo estar a sonhar. E o copianço?
as entrevistas também podem ser bastante objectivas, tal como os restantes métodps de "avaliação"...epere para ver...  
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