segunda-feira, janeiro 30, 2006
Só mais uma razão para investir...
Só mais uma desculpa...
sábado, janeiro 28, 2006
A (in)Justiça portuguesa
Em Inglaterra, por exemplo, os castigos são divulgados, os pedidos de contestação analisados e os casos encerrados em menos de uma semana. Deste modo não podem ocorrer situações de um indivíduo cumprir uma pena pela qual é ilibado, duas a três semanas mais tarde (o que ocorre por cá).
É lamentável.... mas é o futebol que temos..... é o país que "criamos".
Como será....
Pelo contrário, se viajar muito, ainda verificamos que vai querer abrir, e não fechar, mais centros de saúde. O que não cairá muito bem nas ostes do primeiro ministro, nem do ministro das finanças.
Condecorações pouco nacionais...
Mas será que Portugal é um país do terceiro mundo em que se morre à fome, aos milhares, ou em que as condições básicas não existem? Será que estes senhores levaram e dignificaram o nome de Portugal por esse mundo fora? Então porque condecorá-los com a Grã-Cruz do Infante D. Henrique?
Acho que há muitos mais portugueses que levam o nome do país além fronteiras, com os seus sucessos ou por vezes insucessos, e nunca foram agraciados. Será isto justo? Será que ainda temos pátria ou uma coisa parecida que seja digna de ser defendida?
Pode dizer-se que estes senhoras ajudam Angola, Moçambique e todas as restantes ex-colónias portuguesas. Mas não foram, na sua maioria, essas ex-colónias que se afastaram do nosso país? Será que elas se preocupam em manter o português (lingua e história)? Será que em Moçambique se guia pela esquerda? Não foi Moçambique que esteve presente em reuniões da Commonwealth? Será que isso é que é ser português? Será que isso é que é defender a nossa pátria?
O problema das ex-colónias e das descolonização não é propriamente algo de que a pátria portuguesa se possa orgulhar!
E os Moçambicanos e Angolanos de facto não são portugueses...são Moçambicanos e Angolanos, naturais de países independentes que estabelecem as relações económicas com quem bem entenderem!
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sexta-feira, janeiro 27, 2006
A terapêutica do sexo.
Já agora, para planear melhor o futuro existem testes que estimam o número de anos de ciclos férteis, que restam às mulheres.
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Como somos tão limpos?!?!
Ao avaliar características como recuros hídricos e saúde, este estudo parece evidenciar que somos bastante mais despreocupados com o ambiente do que o seu título faz parecer. Se assim não fosse como é possível sermos o país da comunidade europeia que apresentar o ar mais poluído? Como podemos proteger tão pouco a natureza, investir tão pouco em energias renováveis, apresentar elevadas taxas de ozono, pescar mais peixe do que devemos e mesmo assim ter um bom comportamento ambiental? Isto já para não falar na lixeira que são as nossas ruas, mas isso como vimos faz parte da nossa cultura (e do nosso comportamento ambiental, não?).
Ao que parece é a saúde que nos faz subir uns lugares na classificação. Como temos uma saúde que dá tudo a todos, conseguimos baixar bastante a mortalidade infantil e ter vacinas para todos (até já as vamos produzir...).
Facto que merece referência é haver países não desenvolvidos e que são mais "ambientais" do que o nosso.
A educação ambiental começa em casa, com pequenos gestos. O desrespeito pelo 'ar', essa coisa sem dono, nem poícia, não é mais que um reflexo da maneira de (não) pensar de hoje.
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sexta-feira, janeiro 20, 2006
"Conclusions: Use of a mobile phone, either in the short or medium term, is not associated with an increased risk of glioma."
Mobile phone use and risk of glioma in adults: case-control study
Results The overall odds ratio for regular phone use was 0.94 (95% confidence interval 0.78 to 1.13). There was no relation for risk of glioma and time since first use, lifetime years of use, and cumulative number of calls and hours of use. A significant excess risk for reported phone use ipsilateral to the tumour (1.24, 1.02 to 1.52) was paralleled by a significant reduction in risk (0.75, 0.61 to 0.93) for contralateral use.
Conclusions Use of a mobile phone, either in the short or medium term, is not associated with an increased risk of glioma. This is consistent with most but not all published studies. The complementary positive and negative risks associated with ipsilateral and contralateral use of the phone in relation to the side of the tumour might be due to recall bias.
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E esta?
Pelo menos temos notícias destas já que as outras são quase sempre desgraças.
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Valerá o esforço?
Que dizer a um homem com este peso? Ainda para mais tendo ele apenas 40 anos e obesidade mórbida há mais de 20 anos. Tudo o que quer é tentar que uma operação lhe tire uns quilos do corpo.
Quem é rico pode?
Porque vem o presidente francês dizer que não se coibirá de combater os países terroristas (há países terroristas?) com armas nucleares?
Porque considera o presidente da União Europeia a energia nuclear como alternativa às energias fósseis?
Porque não deixar o Irão continuar com o seu programa nuclear? (Os "rapazes" até já disseram que não tinham qualquer fim bélico)
terça-feira, janeiro 17, 2006
Será o vício assim tão grande???
Após este episódio alguns pensamentos me assolaram. Aqueles que considero mais significativos são:
O facto de o povo português ser bastante porco. Para constatar este facto basta olhar para um simples passeio. O que vemos? Cuspidelas, cigarros, papeis, maços de tabaco, etc, etc... E em casa a atitude é a mesma? É claro que não porque se não estraga a alcatifa ou a madeira, os sofás, os móveis e muitas outras coisas.
Outra das coisas, que deteve os meus neurónios por momentos, estava relacionada com a crise financeira do nosso país e as dependências. Estando nós numa crise tão profunda como é que vícios como o do tabaco se conseguem manter? A cada dia que passa o número de desempregados sobe desenfreadamente e a capacidade de manter o orçamento das famílias requer, cada vez mais, a máquina de calcular e equações muito complicadas. Será o tabaco um vício assim tão forte que motive atitudes como aquela que o indivíduo que "lia" o jornal teve?
indíviduo deverá ser indivíduo
proíbido já é proibido há muito tempo
já caido fica melhor se for caído
enquando passará a enquanto
constato que não é constactar
do cuspo resulta a cuspidela e não a cospidela
por fim o Dicionário requer mas não requere
Mas além desses reparos, tão importantes como desnecessários os erros, podedias deixar 1 comentário e/ou a tua opinião ao conteúdo (que não deixou de ser inteligível).
os portugueses são porcos? Talvez, mas também não temos um policia a cada virar de esquina que nos mande apanhar a beata do chão! Não temos multa!
Um amigo meu veio de Zurique esta semana e disse que "Até tinha medo de fumar na rua!" - atitude obviamente portuguesa quando em contacto com outro tipo de comportamentos.
No que diz respeito a orçamentos familiares e despesa do vicio:
eu sou fumadora, até agora não tenho encargos para além dos meus, ainda assim já me vi "obrigada" a reduzir o consumo.
Porque não deixo de vez? porque não quero! A razão é só essa! Estupida? sim... Mas é a minah decisão.
Apartir do momento que o meu vicio interfira na vida de outra pessoa terei que repensar a minha atitude...até lá, beatas no cinzeiro.
Claro que o vício é assim tão forte. Basta atentar que em consultas de cessação tabágica, que incluem sobretudo indivíduos já com patologia, seja respiratória ou cardiovascular, e logo motivados, a taxa de sucesso dificilmente ultrapassa os 10%! E está-se a falar de pessoas a quem é dado apoio psicológico e farmacológico para deixarem de fumar.
O exemplo apontado não será excepção.
Quanto ao apanhar a beata isso decorre dos hábitos de higiene e sobretudo da miséria em que o país, ou as suas pessoas, está(ão)mergulhado(as). E esta miséria não é apenas material mas também (e muito!) uma miséria cívica. O português, na sua generalidade, não tem qualquer cultura ou consciência cívica. Daí precisar de um polícia (!!!) para não atirar uma beata para o chão...
O mal ou a dita crise do país não está apenas dependente dos governantes. E também não será um futuro Presidente da República milagreiro, como se parece configurar no horizonte, que irá resolver a nossa situação. O mal está na formação e mentalidade dos portugueses. Vive-se o dia-a-dia na convicção que alguém deve resolver os problemas mas não se sabe bem é quem...
Com uma coisa concordo. A mentalidade portuguesa realmente é peculiar. Vivemos o dia-a-dia e resolvemos os problemas a curto prazo. Independentemente das suas responsabilidades e dos problemas que possa ter a sua actitude, o cidadão nacional (do primeiro ministro ao varredor de ruas), não está preocupado com o impacto a médio/longo prazo (aí já será outro que terá de se preocupar; já não sou eu, por isso já não me preocupa!)
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A tradição ainda é o que era...
quinta-feira, janeiro 12, 2006
We Love Football
Tudo isto para vos contar uma pequena história que vivenciei ontem, enquanto estudava num café. Reparei que numa mesa, onde estavam 3 senhoras, uma delas lia um dos diários desportivos. Enquanto folheava o jornal ia comentando as movimentações do mercado de transferências (e todas pareciam muito informadas; até de tranferências que ainda não se deram e de jogadores que querem sair e ainda não sairam).
Afinal em Portugal as mulheres já não vão aos estádios (sim porque das poucas pessoas que vão uma fracção, pequena que seja, já é do sexo feminino) só para fazer companhia ao seu marido ou namorado. Ao que parece elas já falam de futebol e, quem sabe, talvez discutam a táctica. Será isto um caso de paixão nacional ou uma consequência da avalanche televisiva do desporto rei?
O problema são o auto e jornalísticamente demominados 3 grandes...
Como são sempre favorecidos o campeonato perde toda a piada (depois, lá há um boavista que põe o pai na Liga e é campeão - mas isto foi um mero acaso de circunstância...)
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sábado, janeiro 07, 2006
uma boa ideia e uma má atitude
O primeiro diz respeito à intervenção de um ex-secretário de estado da Justiça e actual deputado, Paulo Rangel, na última das conferências, "Centralismo Lisboa, rival ou aliada?", do ciclo "Olhares cruzados sobre o Porto". Segundo ele os municípios do Porto e Vila Nova de Gaia, quiçá também Matosinhos, deveriam fundir-se com o objectivo de criar um verdadeiro pólo de atracção. Além da história e do rio são vários os pontos que unem estas duas cidades. Para além de ser um local mais apetecível haveria também uma diminuição (drástica) dos custos administrativos e seria possível um melhor planeamento (de urbanização, de infra-estruturas, etc).
No segundo encontramos a desgraça de mais 369 portugueses. Pois é! É mais uma empresa fabril que vais desviar a sua produção para o leste, onde a mão-de-obra é mais barata. A empresa de que vos falo é a famosíssima Ecco, que laborava em Santa Maria da Feira (cidade muito associada à indústria de calçado). Já não chegava a Clark’s ter deixado muitas famílias daquela região sem “ganha pão”. Agora é mais uma grande empresa estrangeira que abala dali e não vemos o governo a tomar medidas. As mesmas que foram tomadas aquando da ameaça do encerramento da Auto-Europa, localizada em Palmela. A localização e a população que servem devem ser a principal diferença para tamanha disparidade de atitude (apesar de todos termos que pagar impostos, há portugueses de primeira e outros de segunda).
Relativamente aos cmplexos de inferioridade, há realmente muita gente que é assim, cada vez serão menos essa a causa para as críticas. Podemos verificar a postura do presidente da câmara do Porto, que sempre se disse contra as críticas à capital, mas como o prejuízo do restante país é tão gritante até ele reivindica mais apoios para outras regiões.
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sexta-feira, janeiro 06, 2006
A História de Garret por uns tostões
Almeida Garrett, insígne poeta e escritor português, merece um museu (leia-se casa museu) por todo o seu contríbuto para a cultura e história portuguesa. No entanto acontece que a casa onde morreu vai ser demolída para que o ministro da economia (actualmente em exercício) possa gerir melhor as suas contas bancárias, construindo um edifício para habitação de luxo.
A conclusão que consigo tirar deste negócio é que em Portugal tudo se vende (até a cultura) e o que interessa é ver o dinehiro a entrar no bolso.
P.S.: será que este sr é português? não é ele que quer que a edp passe a ter (muita) influência espanhola?
quarta-feira, janeiro 04, 2006
repovoamento é urgente...
Abraço da Zona Franca
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