terça-feira, dezembro 11, 2007

A ida para a especialidade

Após um período tão longo de formação "básica" e de enriquecimento curricular porque não um concurso baseado em curriculo para a especialidade? Um concurso em que os candidatos concorressem a vagas por ordem de preferência, podendo optar pelas mais diversas especialidades nos mais variados locais. Considero que nem só o curriculo deve ser valorizado, e que tal como em outras profissões várias provas (a definir pelo empregador, o que poderia varia de local para local) poderiam ser feitas. Aqueles que não fossem colocados continuariam a poder trabalhar como internos (de tronco comum).
Que benefícios há neste método? Desde logo uma aposta na parte da diferenciação pessoal e formação contínua. Existindo assim, uma aposta na investigação, em cursos de pós-graduação, mestrados e douturamentos, publicação de artigos científicos, etc. Além disso terá que haver uma responsabilização do estado e dos especialistas pela valorização das mais diversas especialidades, sendo a política do empurrão menos provável.

Com este post termino uma proposta que penso ser arrojada e contra a corrente que o ministério procura para o nosso país. Contudo penso ser uma proposta que procura melhorar a prática médica nacional, que promove a redução das listas de espera, que incentiva a investigação e diferenciação pessoal,... Acho esta uma proposta que alteraria em muito o pensamento actual, uma alteração para melhor, mas acaba por ser siplesmente a minha opinião...

Comentários:

é uma proposta interessante mas inaplicável no nosso país. Talvez se o nosso país tivesse uma mentalidade mais aproximada da vigente nos países nórdicos isso fosse de facto aplicável.
Na realidade, segue precisamente o caminho oposto áquele que o Ministério da Saúde pretende actualmente. O MS pretende é pressionar os futuros médicos a ocupar vagas como MGF, Saúde Pública, anatomia Patológica e não ter médicos motivados e felizes por trabalharem em áreas de seu agrado.

Talvez uma ideia não tão utópica fosse mais viável e um primeiro passo....
Não nos livrariamos jamais era do seguimento dos especialistas sempre da mesma família como no passado. Muito mais quando se percebe que o lobby da criação de faculdades de medicina privadas se prepara para vencer  
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