segunda-feira, março 07, 2005

Às segundas leituras (V)

Cá está então... Mais uma segunda, mais umas leituras.

Como não podia deixar de ser, uma palavra para o novo governo, aliás, 2 palavras. A primeira positiva, que é o facto de a maioria dos ministros não os conhecer de lado nenhum (só pode ser bom, já que quando aos conhecidos estamos conversados...), a segunda ao facto de entre os 16 ministros, 7 seres Prof. Universitários, o que pode ser negativo se olharmos para a falta de inovação e de gestão competente que vai pelo Ensino Superior (salvo algumas honrosas excepções, como por exemplo as Universidades do Porto e Minho). Ainda negativo é o facto de dos 7 Professores, virem os 7 de Universidades de Lisboa.
E pronto, ainda não tomou posse o governo e já assistimos a trapalhadas opiniões divergentes. O Primeiro Ministro (esse tal que tem um currículo académico obscuro) promete não aumentar os impostos; o Ministro das Finanças diz que "a ver vamos", mas é sempre uma possibilidade forte. E para ajudar, temos um Ministro dos Estrangeiros que comparou Bush a Hitler... É desta que saímos da NATO e que os Açores são invadidos pelos Americanos!!!

Uma palavra para a instituição do Cartão de Saúde Europeu, que facilita a mobilidade e a assistência em cuidados de saúde, para todos os cidadãos europeus.
Também na área da saúde, um exemplo de como quando os governantes querem, podem tomar decisões em tempo útil e desburocratizar o estado.

Duas notícias preocupantes que surgiram esta semana: em Portugal morre-se de frio, o que está intimamente dependente de más condições socio-económicas e a quantidade ainda "absurda" de jovens que fazem sexo sem protecção. A informação não chega... é preciso haver uma mudança cultural e deixar de encarar o sexo como um tabú, como algo que deve ficar confinado às quatro paredes de um casal. É preciso discutir o sexo na Praça Pública.

Uma palavra ainda para a anedota da semana...

E termino com uma referência para um Património Cultural que desconhecia, na cidade que me viu nascer e que todos já vimos várias vezes: as gnaisses da Foz. Temos que aprender a dar mais valor ao que temos!
Até para a semana!

Comentários:

Não é 1:3 das adolescentes: é 1:3 das adolescentes que foram inquiridas (que são 110, num total de 1075 mulheres de várias idades, ou seja cerca de 37. Não é que isto torne a situação menos grave, mas números, são números. De resto esta "pílula" é vendida sem a informação de que é potencialmente abortiva. A cultura vigente redefiniu gravidez como aquilo que acontece apenas depois da implantação do embrião. O que acontece nos dias anteriores da vida do embrião fica remetido para o limbo, ou para a cegonha... Uma cegonha pos-moderna obviamente :-P  
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