domingo, outubro 14, 2007
Governo Virtual
Grande pompa quando o ministro da economia entrega uma "pen drive" com o orçamento de Estado para 2008. Gostei (mais) foi ver um assessor que estava sempre a dar instruções de como "aquela coisa" funcionava.
Dias antes tinha sido anunciado que o défice ficaria abaixo dos 3%, logo vária personalidades defenderam que isso se deve ao poder de sofrimento dos portugueses. Objectivo conseguido, proposta na ponta da língua: "...e baixar os impostos?". Parece ser um pouco permaturo, afirmam vários economistas.
No meio de todo este emaranhado voltamos ao orçamento, que nos tráz várias más notícias:
1. os reformados que contribuiram durante uma vida, para garantirem a sua reforma e a de outros, vão ser penalizados e pagar impostos (uns de novo e outros ainda mais);
2. os deficientes, coitados já não lhes basta todos os obstáculos que têm quando saem de casa, ficam mais do que sobrecarregados;
3. por fim temos benefícios virtuais onde são prometidas regalias fiscais para quem tiver filhos (atenção, mas só até aos 3 anos por isso depois disso é lucrativo "abandoná-los"). Isto até parece uma boa política e quem não paga, mas acaba por receber, IRS? Onde é que está aqui o benefícios?
No fundo o que parece é que cada vez se pede aos portugueses para fazer menos e ter mais, mas pagando para isso...
Dias antes tinha sido anunciado que o défice ficaria abaixo dos 3%, logo vária personalidades defenderam que isso se deve ao poder de sofrimento dos portugueses. Objectivo conseguido, proposta na ponta da língua: "...e baixar os impostos?". Parece ser um pouco permaturo, afirmam vários economistas.
No meio de todo este emaranhado voltamos ao orçamento, que nos tráz várias más notícias:
1. os reformados que contribuiram durante uma vida, para garantirem a sua reforma e a de outros, vão ser penalizados e pagar impostos (uns de novo e outros ainda mais);
2. os deficientes, coitados já não lhes basta todos os obstáculos que têm quando saem de casa, ficam mais do que sobrecarregados;
3. por fim temos benefícios virtuais onde são prometidas regalias fiscais para quem tiver filhos (atenção, mas só até aos 3 anos por isso depois disso é lucrativo "abandoná-los"). Isto até parece uma boa política e quem não paga, mas acaba por receber, IRS? Onde é que está aqui o benefícios?
No fundo o que parece é que cada vez se pede aos portugueses para fazer menos e ter mais, mas pagando para isso...
Comentários:
«Inicial
Acho que não seria "prematuro" você arranjar um "assessor", pelo menos para português...e não é o orçamento que nos "traz" essa má notícia!
Neste caso, a culpa é do médico (se o é).
Enigma
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Neste caso, a culpa é do médico (se o é).
Enigma
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