sábado, janeiro 29, 2005
Convulsões febris
Foram já várias, as mães que vi entrar desesperadas pelo SU. Que achavam que os filhos iam morrer. Reviravam os olhos, espumavam pela boca, ficavam ausentes com o olhar distante e convulsivavam.
E vinha o pânico. O medo do desconhecido, do que estava a acontecer. Normalmente estavam já numa situação de ansiedade porque os seus filhos estavam doentes. Tinham febre, alguns por amigdalite ou otites, outros simplesmente com uma virose. E corriam para o SU, em pranto, com as crianças nos braços. Entretanto a criança ia recuperando lentamente e ao chegar ao SU estavam invariavelmente bem-dispostas. Pareciam como que alheadas a tudo o que tinha acontecido.
Mas os olhos marejados em lágrimas das mães, ou os gritos de desespero não escondiam que algo de "grave" tinha acontecido - uma convulsão febril.
Habitualmente as convulsões febris surgem numa percentagem pequena mas importante de crianças (~5%) entre os 6 meses de idade e os 3 anos. Surgem após a febre, não necessariamente com febres elevadas e habitualmente nos primeiros dias de "doença". Normalmente ocorrem apenas 1 vez e não trazem complicações para o desenvolvimento da criança. Mas, além de ter de ser avaliada por um médico (preferencialmente um pediatra), a patir de então a febre na criança tem de ser atentamente vigiada e controlada.
Mas porquê tudo isto... Simplesmente para sossegar algumas mães ou alguns pais que possam estar a ler isto... Se têm um filho entre os 6 meses e os 3 anos, estejam alerta para que isto possa acontecer. Caso o vosso filho ou filha esteja com febre e tenha uma "convulsão febril", tentem dirigir-se ao SU mais próximo, o mais calmamente possível.
E acima de tudo... tentem não "panicar" como diria uma amiga minha...
E vinha o pânico. O medo do desconhecido, do que estava a acontecer. Normalmente estavam já numa situação de ansiedade porque os seus filhos estavam doentes. Tinham febre, alguns por amigdalite ou otites, outros simplesmente com uma virose. E corriam para o SU, em pranto, com as crianças nos braços. Entretanto a criança ia recuperando lentamente e ao chegar ao SU estavam invariavelmente bem-dispostas. Pareciam como que alheadas a tudo o que tinha acontecido.
Mas os olhos marejados em lágrimas das mães, ou os gritos de desespero não escondiam que algo de "grave" tinha acontecido - uma convulsão febril.
Habitualmente as convulsões febris surgem numa percentagem pequena mas importante de crianças (~5%) entre os 6 meses de idade e os 3 anos. Surgem após a febre, não necessariamente com febres elevadas e habitualmente nos primeiros dias de "doença". Normalmente ocorrem apenas 1 vez e não trazem complicações para o desenvolvimento da criança. Mas, além de ter de ser avaliada por um médico (preferencialmente um pediatra), a patir de então a febre na criança tem de ser atentamente vigiada e controlada.
Mas porquê tudo isto... Simplesmente para sossegar algumas mães ou alguns pais que possam estar a ler isto... Se têm um filho entre os 6 meses e os 3 anos, estejam alerta para que isto possa acontecer. Caso o vosso filho ou filha esteja com febre e tenha uma "convulsão febril", tentem dirigir-se ao SU mais próximo, o mais calmamente possível.
E acima de tudo... tentem não "panicar" como diria uma amiga minha...