quarta-feira, agosto 23, 2006
Diferença de qualidade???
A periferia de Portugal em relação à Europa é uma das causas apontada, por muitos, para o insucesso nacional (em várias vertentes). Contudo, este não pode ser nunca considerado factor único. Inércia, pouca organização, entre outras são também características que nos empurram para a cauda (não geográfica) da UE. Independentemente do modo como olharmos para os diversos estudos (sobre diferentes matérias), nos resultados Portugal aparece sempre no fundo.
Olhando para os resultados, do fim do secundário, de Portugal e Inglaterra, vemos que em Portugal somos constantemente confrontados com médias negativas (na 1ª fase, na 2ª e em mais se elas existissem), enquanto que em Inglaterra a escala parece que tem que rebentar para fazer uma verdadeira selecção dos melhores (as Faculdades já não sabem como seleccionar os melhores alunos; e o sistema já começa a ser atacado por não conseguir fazer a distinção entre os bons e os brilhantes).
São apenas pequenas diferenças nesta nossa Europa (uns com muito outros com pouco)
Olhando para os resultados, do fim do secundário, de Portugal e Inglaterra, vemos que em Portugal somos constantemente confrontados com médias negativas (na 1ª fase, na 2ª e em mais se elas existissem), enquanto que em Inglaterra a escala parece que tem que rebentar para fazer uma verdadeira selecção dos melhores (as Faculdades já não sabem como seleccionar os melhores alunos; e o sistema já começa a ser atacado por não conseguir fazer a distinção entre os bons e os brilhantes).
São apenas pequenas diferenças nesta nossa Europa (uns com muito outros com pouco)
Comentários:
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Os ingleses dizem que os exames estão a ficar muito acessíveis ;) A maior parte das faculdades começa a preferir o IB e Cambridge está a criar um novo sistema: o Cambridge Pre-U. Realmente são realidades muito diferentes...
A causa remota portuguesa foi a elevada e prolongada prevalência do analfabetismo até há relativamente pouco tempo.
Na "grelha de partida europeia" partimos de uam posição muito recuada. Entretanto, não temos ultrapassado os que já partiram frente.
Todavia, há outro factor com que os portugueses têm de lidar - a competição. Também, durante muito tempo não tivemos no seio da ensino, (foi preciso criar disposições legais para os"prescreventes" recalcitantes) uma competição. Falo de competição saudável. Hoje, pelo contrário, muito cedo, demasiado cedo, começa a competição na escola. Globalização, oblige!
A competição pela competição pode ser daninha. Não para os adultos psicologicamente calejados, mas para os jovens estudantes.
Quando em Inglaterra se comenta que os exames estão a ficar muito acessíveis - podemos estar perante um entorse da competição. Melhor seria previamente averiguar - para além dos curricula escolares - como estão em termos de educação e de cultura. Pode ser que haja algo a fazer no ensino e no âmbito dos conteúdos dos exames (propriamente ditos).
Hoje, paira no horizonte uma nova ameaça - a iletracia.
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Na "grelha de partida europeia" partimos de uam posição muito recuada. Entretanto, não temos ultrapassado os que já partiram frente.
Todavia, há outro factor com que os portugueses têm de lidar - a competição. Também, durante muito tempo não tivemos no seio da ensino, (foi preciso criar disposições legais para os"prescreventes" recalcitantes) uma competição. Falo de competição saudável. Hoje, pelo contrário, muito cedo, demasiado cedo, começa a competição na escola. Globalização, oblige!
A competição pela competição pode ser daninha. Não para os adultos psicologicamente calejados, mas para os jovens estudantes.
Quando em Inglaterra se comenta que os exames estão a ficar muito acessíveis - podemos estar perante um entorse da competição. Melhor seria previamente averiguar - para além dos curricula escolares - como estão em termos de educação e de cultura. Pode ser que haja algo a fazer no ensino e no âmbito dos conteúdos dos exames (propriamente ditos).
Hoje, paira no horizonte uma nova ameaça - a iletracia.
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