sexta-feira, junho 03, 2005

Telhados de vidro...

Ainda há dias falávamos das "reformas milionárias" de alguns políticos, quando somos hoje confrontados com o "défice moral" do Ministro das Finanças.... Vergonha Sr. Ministro... Há uns meses, o que interessava não era a legalidade, era a moral... O que diz agora Sr. Eng.? Uma cabala contra o Governo? Ou falta de moralidade? Vir agora dizer que está tudo bem, só porque é legal, apenas demonstra a completa imbecilidade e falta de vergonha que vai por esses lados.

O crescimento económico durante a campanha eleitoral ia ser de 3%, agora já foi revisto em baixa para 0,8%. Mas tudo isto é normal...
O número total de funcionários públicos ia baixar 75 mil, agora já não. Mas isto é normal.
Os impostos não iam aumentar, agora aumenta o IVA, o imposto sobre os combustíveis e o tabaco e os escalões do IRS. Mas isto é normal.
O défice ia ser controlado através da diminuição da despesa, agora já é através do aumento da receita. Mas isto é normal.
As SCUTS não iam ser pagas, continuam a não ser pagas por quem usa, mas por todos, incluindo os que não usam. Mas isto, chama-se autárquicas.
E mais uma vez... a CULPA É DO MÉDICO... Os gastos com medicamentos nos hospitais aumentaram 18%, porque os médicos prescrevem muito. Mas será que há alguém com coragem de dizer que os médicos não deve utilizar a legis artis para tratar os seus doentes? Se a Medicina evolui, os médicos têm que a acompanhar, senão vão parar aos tribunais. Se evoluem e tratam de acordo com os melhores instrumentos à sua disposição é porque são despesistas...
E ainda ouvi uma "besta" (não tem outro nome que lhe possa ser chamado) de um farmacêutico a dizer que com as novas medidas, quem vai ser prejudicado são as farmácias e não os médicos, que são os geradores da despesa... Confesso que ainda não percebi como é que o governo consegue baixar o preço de algo que não lhe pertence (os medicamentos), mas só tem duas hipóteses: ou corta ao preço dos medicamento, ou tem a coragem política de instruir os médicos para não tratarem os seus doentes de acordo com o melhor tratamento disponível, mas sim de acordo com o tratamento mais económico... é uma questão de estabelecer o preço de uma vida. Se é preciso tratar 1000 doentes com uma estatina para que 30 não morram e isso custa um milhão de euros, é fácil... por cada milhão de euros poupados, morrem mais 30 pessoas, mas que fique bem claro que isso é por "ordem" governamental e não por negligência dos médicos!

Desculpem a "confusão" deste texto, mas teve que ser escrito ao "fluir da pena" e não tenho tempo nem disposição para o corrigir... Repito o apelo... No final da época deixe-me ir embora!

Comentários:

2 pontos

O défice da saúde é real. Os gastos são enormes. è dos ministérios onde a falta de recursos humanos é mais notória e onde serão mt dificeis cortes no pessoal. Exige-se alguma redistribuição, "obrigar" algumas pessoas a mudar de local de trabalho - médicos inculidos - mas mesmo assim continua a faltar mt gente, especialemnet enfermeiros.
As famosas horas extraordinárias dos médicos - embora existindo exemplos obscenos - são uma gota de água.
O corte da despesas na saude tem que começar por tranferir os custos de medicamentos e ECDs para os seguros e sub-sistemas de saúde de quem os tem. Todos sabemos a mama que é: aqueles pagam o barato - umas consultinhas, umas análises, uma peq operação - mas qd é pra comparticipação de tratamentos, ECDs pesados, cirurgias sérias, "entra" o SNS.
E tem que existri alguma racionalização: existe mt duplicação de actos, de ECDs por falta e troca de informação, pq não é fácil aceder a uma ECD que o doente tenha feito 6 meses antes.

2- Sou benificiário de uma SCUT. As SCUTs deviam deixar de o ser e passar a ter portagem. Só "vejo" 2 ou 3 excepções: regiões economica e socialmente deprimidas, sem laternativa real, ou AEs metropolitanas circulares/radiais.
No meu caso específico a Via Infante não obedece a nenhuma destas. Não devia ser SCUT.  

Pensem numa coisa muito real, custos com a saúde de quem não paga um tostão, nem em impostos nem à segurança social.
Já repararam quantos brasileiros têm direito a assistência
médica gratuita?
Sabem quantas brasileiras vêm cá parir, de borla?
Perguntem aos obstetras o que é que fazem as fulanas nomento do parto e o que dizem e ameaçam. Vêm das favelas e pedem tratamento VIP, sempre com cesariana.
Agora são as chinesas, deois dos do leste.
Já pensaram porque há cerca de 13000000 de cartões emitidos? Cerca 100000, serão burlas e reinscrições o resto é falta de controlo, culpa das DGSs e da política laxista. Leiam o discurso de Blair mesmo que não gostem dele. Já agora peçam internamento compulsivo do PR, por doença cerebro vascular ou pior...
As contas estão mal feitas, basta andar nas urgências e nos centros de saúde para saber o que se cobra e como se fecha os olhos aos coitados dos imigrantes, o problema é a factura. Esperem pela sida trazidas pelas prostitutas de leste e brasil, em toda a dimensão, desde as crianças de mães seropositivas até a todos os restantes, é arrepiante, o laxismo desta gentalha que manda neste sítio. Agora são os ilustres da sacrossanta escola nacional de saúde pública onde só entravam os comunas, eles aí estão a mandar isto para o buraco.
Chamam xenofobia? Eu chamo doença mental de um PR mentalmente doente, basta atentar aos sintomas:labilidade emocional, não enfrentar problemas e ceder a pressões, irritabilidade constante, com verborreia incontinente e mais se atenterem, típico Alzheimer na fase de início de estado da história natural.  
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